🎁 💸 É grátis! Copie a lista de ações mais lucrativas da carteira de Warren Buffett, com lucro de +49,1%Copiar carteira

Commodities nesta Semana: Petróleo Volátil com Demanda nos EUA e Temor da Covid

Publicado 19.04.2021, 10:17
XAU/USD
-
JNJ
-
GC
-
LCO
-
CL
-
NYF
-

Publicado originalmente em inglês em 19/04/2021

Em vista da piora do número de infecções mundiais pelas variantes da Covid-19, parece que o petróleo só pode contar com uma coisa: o otimismo nos EUA.

Os preços do petróleo tiveram um começo fraco na Ásia durante o pregão desta segunda-feira por causa de preocupações com a disparada de casos de infecções por coronavírus na Índia e outros países, o que pode gerar mais medidas de restrição e impactar a atividade econômica.

Petróleo diário


Mas é possível que o petróleo enfrente mais volatilidade em vez de um deslize contínuo nos preços, principalmente se o bom volume de viagens automotivas da semana passada voltar a se repetir.

Os preços do petróleo saltaram mais de 6% na semana passada, mesmo com a Europa e a Índia convulsionadas pelas novas variantes do coronavírus e a suspensão do uso da vacina da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) contra a Covid-19 pelas autoridades sanitárias dos EUA. Razão: a retirada de estoques de petróleo nos EUA foi maior do que as expectativas, além dos bons números econômicos no país.

Os estoques de petróleo nos EUA tiveram uma queda de 5,899 milhões de barris na semana encerrada em 9 de abril em comparação com as expectativas de uma queda de 2,889 milhões de barris, segundo a EIA, agência americana de informações energéticas.

Os estoques de destilados, que incluem o diesel e o óleo de aquecimento, registraram queda de 2,083 milhões de barris durante a semana contra expectativas de alta de 971.000 de barris, mostraram os dados da agência.

Se bem que os estoques de gasolina tenham subido 309.000 barris, o número ficou bem abaixo da previsão de retirada de 786.000 barris.
Um conjunto de dados econômicos nos EUA na semana passada também superou as expectativas, alimentando esperanças de uma recuperação mais rápida do que o esperado contra a pandemia.

O Departamento de Comércio dos EUA afirmou que as vendas de varejo do país saltaram 9,8% em março, acima do crescimento previsto de 5,8%, com os consumidores gastando seu auxílio emergencial liberado no mês passado pelo governo Biden.
O Departamento de Trabalho, enquanto isso, anunciou uma queda vertiginosa de 25% nos pedidos de seguro-desemprego, indicando que o mercado laboral também está se recuperando.

Atenções voltadas aos dados econômicos e energéticos dos EUA nesta semana

Nesta semana, a Associação Nacional de Corretores americanos divulgará dados sobre vendas de casas existentes para março. A previsão consensual é que o relatório mostre que as vendas de imóveis residenciais cresçam 0,9% e atinjam 6,18 milhões, após um declínio de 6,6% em fevereiro.

Na sexta-feira, o Departamento de Comércio publicará as vendas de novas casas. A expectativa é que os dados mostrem um crescimento de 12% em março para 885.000, após uma pronunciada queda de 18,2% no mês precedente.

O Índice de Gerente de Compras (PMI) da IHS Markit para abril também deve ser divulgado na sexta-feira, em meio a expectativas de um aumento para 59,9 contra 59,7 em março. O índice, que mede a produção conjunta tanto dos setores de manufatura quanto de serviços, é visto como um bom guia da saúde econômica geral.

Além disso, os dados de pedidos iniciais de seguro-desemprego podem ampliar a mínima pré-pandemia vista na semana anterior.

John Kilduff, sócio-fundador do hedge fund de energia Again Capital, em Nova York, afirmou que existem dois lados na história do petróleo, com o lado americano favorecendo quem está comprado.
Segundo Kilduff:

“A expectativa é que a EIA divulgue outra grande retirada de petróleo do estoque nesta semana. Se os números econômicos nos EUA novamente forem bons, o mais provável é que os preços do petróleo avancem em relação aos níveis da semana passada. Do contrário, espera-se uma correção ou volatilidade”.

O barril de West Texas Intermediate, negociado em Nova York e principal referência do petróleo nos EUA, registrava queda na madrugada desta segunda-feira, derrapando 5 centavos, ou 0,1%, a US$ 63,14. Na semana passada, o WTI subiu 6,4% em seu maior avanço desde a semana encerrada em 26 de fevereiro.

Já o barril de Brent, negociado em Londres e que serve de referência mundial para o petróleo, derrapava 7 centavos, ou 0,1%, a US$ 66,70. O Brent valorizou-se 6,7% na semana passada, maior alta desde a semana encerrada em 29 de janeiro.

Em comparação com EUA, Covid reverte recuperação na Índia, Brasil e mundo

A ANZ Research atribuiu o início anêmico dos preços do petróleo na semana à retomada dos números de Covid, que reverteram a recuperação em países emergentes, como Índia e Brasil.

A Índia registrou uma alta recorde de infecções de 273.810 na segunda, elevando os casos gerais para um pouco mais de 15 milhões, o que faz com que o país seja o segundo mais afetado após os Estados Unidos, que reportou mais de 31 milhões de infecções. As mortes na Índia por Covid-19 atingiram o recorde de 1.619 para cerca de 180.000.

Hong Kong, enquanto isso, suspenderá voos da Índia, Paquistão e Filipinas a partir de 20 de abril, devido às infecções importadas, segundo autoridades em um anúncio no fim deste domingo.

Empresas japonesas acreditam que a terceira maior economia do mundo enfrentará uma quarta rodada de infecções por coronavírus, com muitas se preparando para o impacto nos negócios, revelou uma pesquisa feita pela Reuters. O Japão registrou muito menos casos de Covid-19 do que muitas outras grandes economias, mas as preocupações com uma nova onda de infecções crescem rapidamente, de acordo com as respostas à pesquisa.

A lenta campanha de vacinação em comparação com outros países avançados do Grupo dos Sete e a falta de senso de crise entre o público desencadeará uma nova onda de infecções, escreveram algumas empresas entrevistadas.
Nos Estados Unidos, as empresas de energia adicionaram sete sondas petrolíferas com o aumento dos preços incentivando o retorno das perfurações.

Investidores do ouro de olho no patamar de US$ 1.800

Nos metais preciosos, os investidores do ouro analisam se o mercado terá força para chegar a US$ 1.800 por onça nesta semana e até mesmo superar esse nível. Tanto o ouro futuro na Comex quanto o preço à vista do lingote atingiram as máximas de 7 semanas de US$ 1.780 na sexta-feira.

Ouro diário


Não será a primeira vez em que o metal tenta superar US$ 1800, após perder o patamar em meados de fevereiro. Essas várias tentativas fracassadas apontam para uma possível volatilidade, o que pode prejudicar o avanço e a sustentação no metal nesses níveis.

Sunil Kumar Dixit, de Kolkata, Índia, afirmou:

“O fechamento altista nos gráficos semanais mostra disposição do ouro de continuar subindo para US$ 1800-1805 e até estender o movimento para 1830."

“Dito isso, a volatilidade nas máximas pode gerar correção e fazer o metal recuar para US$ 1755-1730, atraindo compradores em busca de valor”.

Aviso de isenção: Barani Krishnan utiliza diversas visões além da sua para oferecer aos leitores uma variedade de análises sobre os mercados. A bem da neutralidade, ele apresenta visões e variáveis de mercado contrárias. O analista não possui posições nos ativos e commodities sobre os quais escreve.

Últimos comentários

Carregando o próximo artigo...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.