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Ásia e Europa Seguem Sell-off de Wall Street, mas Petróleo Recupera.

Publicado 03.02.2016, 07:45
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em forte baixa nesta quarta-feira (03/02), seguindo o sell-off em Wall Street, em meio a quedas nos preços do petróleo.

O Nikkei do Japão caiu 3,15%, em 17.191,25 pontos. O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que o banco central tem espaço para expandir ainda mais seu programa de estímulos e está preparado para aprofundar os cortes nas taxas de juros que estão em território negativo, informou a Reuters.

Do outro lado do estreito coreano, Kospi caiu 0,84%, para 1.890,67 e a australiana S&P/ASX 200 estendeu as perdas, terminando com queda de 2,33% ou 4.876,75 pontos, a maior perda diária do ano. O setor de energia viu a maior perda, derramamento de 3,95 por cento, enquanto financeiros e materiais caíram 2,66% e 2,74 por cento, respectivamente.

Mercados chineses tiveram mais um dia de turbulências. O Shanghai Composite abriu em forte baixa, seguindo as perdas regionais, mas diminuiu as perdas para fechar em queda de apenas 0,35%, a 2.739,84 pontos. O Shenzhen Composite apagou as perdas iniciais e fechou com ganhos de 0,46%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng chegou a cair 3,32% na abertura do pregão, mas fechou em queda de 2,28%. Taiex de Taiwan fechou 0,84% menor.

A recuperação no continente ocorreu após a divulgação do índice PMI Caixin de serviços que expandiu 52,4 em janeiro, o seu ritmo mais rápido em seis meses. Em dezembro, o índice registrou uma leitura de 50,2, o menor nível em 17 meses. No domingo, o índice PMI oficial da China de serviços, que inclui o setor da construção, havia caído para 53,5 em janeiro, ante 54,4 em dezembro. O setor de serviços da China tem sido um dos poucos destaques positivos na economia, ajudando a compensar o acentuado abrandamento das indústrias transformadoras que lutam contra a capacidade ociosa e o enfraquecimento da demanda. Em 2015, os serviços representaram 50,4% do PIB da China, contra 48,1% em 2014. O setor imobiliário caiu, apesar de Pequim dizer, na terça-feira (02/02), que reduziria as hipotecas na maioria das cidades chinesas para compradores que comprarem casas pela primeira vez, de 25% para 20%. Para as famílias que já possuem propriedade, o banco também reduziu as taxas para a sua segunda casa para de 40% para 30%.

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A maioria das moedas da região ficou sobre pressão em relação ao dólar americano. O dólar australiano, cujo movimento está intimamente ligado com flutuações em commodities, caiu 0,3%.

Após duas sessões consecutivas de quedas, os preços do petróleo apagaram os ganhos de quatro dias na semana passada, derrubando as ações. O fluxo de notícias para o setor foi muito ruim, depois que foi revelado no início da semana que a Nigéria, a maior produtora de petróleo da África, pode solicitar ao Banco Mundial e outras organizações financeiras internacionais, ajuda financeira para cobrir déficits orçamentais devido colapso dos preços do petróleo. Além disso, as reuniões entre a Rússia e a OPEP não conseguiram impressionar os mercados que apostam que o acordo de fornecimento não será alcançado.

A gigante britânica de petróleo e gás, BP relatou na terça-feira (02/02), uma perda anual de US$ 6.5 bilhões em 2015, uma queda de 91% no lucro do quarto trimestre. E para finalizar, o setor foi agravado após a Exxon Mobil (N:XOM) relatar sua maior queda em lucros em mais de uma década.

Na Austrália, Santos caiu 5,14%, a Oil Search caiu 1,10% e Woodside Petroleum recuou 5%. No Japão, Inpex caiu 1,56% e Japan Petroleum declinou 3,11%, enquanto a coreana S-Oil caiu 1,13%. Em Hong Kong, CNOOC caiu 4,37% e Petrochina caiu 4,38% no continente.

A maioria das ações de mineração terminou em baixa, pelo segundo dia consecutivo, após a agência de classificação Standard & Poors reduzir o rating da BHP Billiton de A + para A, em meio à crescente preocupação de que a diminuição da demanda chinesa manterá os preços de metais sobre pressão. BHP Billiton caiu 4,4%, em US$ 14,27 e Rio Tinto (L:RIO) recuou 1,4% em US$ 37,03. A produtora de minério de ferro Fortescue foi uma das poucas vencedoras no dia, subindo 1,9%, a US$ 1,62.

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A maior fabricante de computador pessoal do mundo, Lenovo Group, disse que sua receita no terceiro trimestre caiu 8% para US$ 12.900.000.000 (nove bilhões de libras), devido à lenta demanda global por PCs e vendas de smartphones mais fracas. O lucro líquido foi de US$ 300 milhões, ante US$ 253 milhões em igual período um ano atrás. A Lenovo, com sede em Pequim, continua com o seu domínio sobre o mercado de PCs em desaceleração. Suas vendas de PCs caíram 4,2% durante o trimestre, contra 8,3% do setor em geral, com um crescimento forte na América do Norte, de acordo com pesquisa de mercado Gartner. Em 2014, adquiriu a empresa de telefonia móvel Motorola Inc e o negócio de servidores da IBM (N:IBM), numa tentativa de diversificar o mercado de PC, que segue encolhendo. As ações da Lenovo caíram 3,7%, para HK$ 7,09.

EUROPA: As bolsas europeias estendem as perdas nesta quarta-feira (03/02), com os investidores permanecendo cautelosos em meio a continuada volatilidade dos preços do petróleo. Durante comércio asiático, os futuros do West Texas Intermediate (WTI) e Brent recuaram, mas se recuperam no pregão europeu. O pan-europeu Stoxx 600 abriu caindo cerca de 0,8%.

O PMI de serviços da zona do euro ficou em 53.6 em janeiro, coincidindo com a estimativa. O PMI de janeiro do Reino Unido ficou em 55.6 ante 55.5 de dezembro e na Rússia, o PMI de serviços caiu para 47,1 em janeiro, ante 47.8 de dezembro, o declínio mais acentuado na atividade em 10 meses, com empresas russas mais pessimistas com suas perspectivas e com aumento de desemprego no setor de manufatura, porém, mostrou sinais de estabilização em janeiro.

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Entre as notícias corporativas, a gigante suíça de produtos químicos e agrícolas Syngenta disse que deve ser adquirida pela ChemChina, em um negócio que marca a maior aquisição no exterior por uma empresa chinesa, no valor de mais de US$ 43.000.000.000, equivalente a 480 francos suíços (US$ 471,38) por ação. Syngenta sobe 6% no início do pregão.

A francesa LVMH, a maior empresa de artigos de luxo do mundo, disse que as vendas, do quarto trimestre, haviam se recuperado após os ataques de Paris, vendo força na Europa, Japão e EUA compensando a fraqueza na China, o que empurra suas ações para uma lata de 6%. A notícia puxa outros pares do setor para cima, como Christian Dior e Burberry (L:BRBY), mas a fabricante suíça de relógios Swatch registra forte baixa, depois que relatou uma queda no lucro líquido culpando as taxas de câmbio. Richmond, dona de marcas de relógios de luxo é "contaminada" e também cai.

Enquanto isso, a ABB segue em território positivo, depois que viu o lucro líquido cair 70% no quarto trimestre. No setor bancário, o espanhol BBVA (MC:BBVA) informou que o lucro líquido saltou 36,4% no quarto trimestre, ante ano anterior, para 940 milhões de euros (US$ 1 bilhão), graças a uma queda nas provisões para empréstimos ruins, mas as ações seguem em baixa.

Na Itália, Monte dei Paschi di Siena (BMPS) cai 5%, após o jornal italiano La Stampa relatar que BMPS poderia ser vendida em partes, de acordo com a Reuters. A gigante siderúrgica russa Severstal registrou um prejuízo líquido US$ 114.000.000 e disse que vê uma baixa demanda no mercado doméstico em 2016. A fabricante de insulina dinamarquesa Novo Nordisk reduziu sua meta de crescimento em longo prazo, após o lucro operacional do quarto trimestre perder ligeiramente frente às expectativas dos analistas e suas ações caem.

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No Reino Unido, o FTSE 100 cai em direção da terceira queda consecutiva, mas a queda é amortecida pelos ganhos de tecnologia, concessionárias e mineradoras. O benchmark caiu 2,3% na terça-feira (02/02), em grande parte pela queda das ações da BP que caíram 8,7% depois que o gigante produtor de petróleo registrou um prejuízo de US$ 2,2 bilhões no quarto trimestre e uma perda anual US$ 5,2 bilhões. Ações da BP caem 0,8% nesta quarta-feira, apesar do avanço dos preços do petróleo.

Entre as mineradoras, Anglo American (L:AAL) sobe 2,80%, BHP Billiton avança 0,66% e Rio Tinto sobe 2,10%.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
11h15 - ADP Non-Farm Employment Change (número de postos de trabalho no setor privado dos EUA);
12h00 - Final Services PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade no setor de serviços nos Estados Unidos);
13h00 - ISM Non-Manufacturing PMI (índice baseado em pesquisas com 400 empresas não industriais, em 60 setores em todo o país);
13h30 - Crude Oil Inventories (relatório de estoques de petróleo norte-americano);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,15%
Austrália: -2,33%
Shanghai: -0,35%
Hong Kong: -2,40%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,68%
London - FTSE: -0,50%
Paris CAC: -0,38%
IBEX 35: -1,09%
FTSE MIB: -0,97%

COMMODITIES
BRENT: +2,00%
WTI: +2,30%
OURO: -0,02%
COBRE: +0,83%
SOJA: -0,14%
ALGODÃO +0,08%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,22%
SP500: +0,28%
NASDAQ: +0,08%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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