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Brasil está muito aquém no mercado de crédito imobiário do que é possível, afirma Haddad

Publicado 22.04.2024, 11:40
© Reuters Brasil está muito aquém no mercado de crédito imobiário do que é possível, afirma Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 22, que o Brasil tem só um terço do que poderia ter de crédito imobiliário. Ele deu a declaração em entrevista a jornalistas depois do lançamento do programa Acredita, voltado para crédito, no Palácio do Planalto.

"Nosso crédito imobiliário é um terço do que poderia ser na comparação com países pares do Brasil. Não estou falando de Austrália, Canadá, Estados Unidos. Estou falando de Chile, Colômbia, México. Nosso crédito é muito aquém do que poderia ser", disse o ministro da Fazenda.

Haddad afirmou que há medidas, como o marco das garantias, sendo implementadas para baratear o acesso ao crédito. "Todas essas medidas de crédito que nós tomamos no ano passado são pré condições do mercado secundário funcionar. Se a retomada do bem levar dois anos, três anos, inviabiliza isso. É um passo a passo que estamos desenvolvendo para tudo ser ágil. Para que as pessoas que consigam organizar sua vida, pagar as prestações em dia, tudo bonitinho, essas pessoas paguem juros muito baixos, consigam fazer a prestação caber no orçamento e virar proprietário da casa", comentou ele.

O ministro da Fazenda afirmou que a criação de um mercado secundário de crédito imobiliário no Brasil será feita com "muita responsabilidade" e pediu "carinho" do presidente da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), Fernando Pimentel, na elaboração do programa. Como já mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o governo vai ampliar o papel da estatal para atuar como securitizadora no mercado imobiliário.

"Podemos alavancar muito o crédito imobiliário, podemos limpar o balanço dos bancos, para conceder novos empréstimo. Podemos ter novo mercado secundário, com potencial de crescimento, que vamos atingir patamares elevados de crescimento", disse Haddad.

O ministro também pediu que a Emgea "não se apresse" para resolver o problema e que sente para conversar com representantes do sistema financeiro, dos fundos de pensão e do Banco Central.

"Vamos ter ambiente em que a Emgea possa usar seus recursos para criar esse mercado secundário que custa a se desenvolver no Brasil comprando os recebíveis dos bancos que em geral estão atrelados a TR, sintetizando esses títulos comprados dos bancos para o IPCA, e eventualmente vendendo esses créditos de longo prazo para aqueles que precisam justamente de recebíveis de longo prazo, como os fundos de pensão", detalhou o ministro.

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