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Taxa de desemprego no Brasil sobe menos que o esperado no 1º tri e renda aumenta

Publicado 30.04.2024, 09:01
© Reuters. Loja em São Paulo
19/11/2014
 REUTERS/Paulo Whitaker

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - A taxa de desemprego no Brasil subiu e encerrou o primeiro trimestre a 7,9% diante do aumento no número de pessoas em busca de trabalho e da redução do contingente de empregados, em um movimento sazonal, mas ainda ficou abaixo do esperado, enquanto a renda aumentou.

O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira mostrou alta em relação ao quarto trimestre de 2023, quando a taxa de desemprego havia ficado em 7,4%, mas ficou abaixo do primeiro trimestre do ano passado, de 8,8%.

A taxa de desemprego da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) foi a menor já registrada para um trimestre encerrado em março desde 2014, quando foi de 7,2%. Também ficou abaixo da expectativa apontada em pesquisa da Reuters com economistas, de 8,1%.

Já o rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a 3.123 reais, o que representa uma alta de 1,5% na comparação trimestral e de 4,0% na anual.

O mercado de trabalho brasileiro vem refletindo um desempenho forte da atividade econômica, o que dá suporte ao consumo das famílias, destacadamente no setor de serviços.

Isso, no entanto, acende um sinal de alerta para a inflação de serviços, ponto que o Banco Central já vem ressaltando há algum tempo.

"De modo geral, a leitura qualitativa do indicador é de que o mercado de trabalho segue forte e com uma composição saudável, recuperando suas características intrínsecas, que agora estão com um desemprego estrutural mais baixo", avaliou Igor Cadilhac, economista do PicPay

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Ele lembrou no entanto que os efeitos defasados da política monetária restritiva ainda podem contribuir para uma desaceleração da atividade econômica e um consequente aumento da taxa de desemprego, mas ainda em patamares historicamente baixos.

No primeiro trimestre, a chamada população desocupada subiu 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, um aumento de 542 mil pessoas em busca de trabalho, atingido um total de 8,623 milhões de pessoas. Apesar disso, a população desocupada está 8,6% abaixo do contingente registrado no mesmo trimestre de 2023.

Já o total de ocupados recuou 0,8% na comparação trimestral e chegou a 100,203 milhões, mas está 2,4% acima do número de trabalhadores registrados no primeiro trimestre do ano passado.

“Esse movimento de alta do desemprego é típico do começo de cada ano, sempre há dispensa de temporários. Não há uma piora no mercado, até porque houve perda de ocupação mas ainda assim a população com carteira ficou constante e a perda de ocupação não foi com redução da formalidade, e sim pela informalidade", explicou Adriana Beringuy, coordenadora do IBGE.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não teve variação significativa na comparação com o trimestre anterior, de acordo com o IBGE, permanecendo em 37,984 milhões.

"A estabilidade do emprego com carteira no setor privado, em um trimestre de redução da ocupação como um todo, é uma sinalização importante de manutenção de ganhos na formalização da população ocupada”, destacou Beringuy.

Últimos comentários

agora fala aí o número dos desalentados...
veja o caged, vai ver que teve criação de vaga. N adianta querer dizer q o desemprego caiu por causa de gente deixando de procurar emprego. Sem chorar, pfv. N é pq vc acha q tá tudo ruim, q os dados precisam ficar endossando sua torcida.
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