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Redução de PIS/Cofins fez energia elétrica recuar em 8 das 11 regiões no IPCA-15, aponta IBGE

Publicado 26.04.2024, 16:29
© Reuters.  Redução de PIS/Cofins fez energia elétrica recuar em 8 das 11 regiões no IPCA-15, aponta IBGE

A queda de 0,07% na energia elétrica residencial na prévia da inflação oficial em abril foi decorrente de reduções registradas em oito das 11 regiões pesquisadas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do subitem figurou entre as principais surpresas ante as projeções para a inflação feitas por analistas do mercado financeiro.

Questionado pelo Broadcast, o IBGE informou que houve redução da alíquota do PIS/Cofins (que incide sobre a tarifa de energia elétrica) em algumas áreas onde o IPCA-15 é coletado. Esse seria o motivo das quedas na conta de luz em diferentes localidades, puxando para baixo a média global do subitem energia elétrica. "Em algumas áreas onde o IPCA-15 é coletado houve redução da alíquota do PIS / Cofins que incide sobre a tarifa de energia elétrica. Por isso, os índices recuaram nessas áreas, puxando para baixo o IPCA-15 desse subitem", explicou o instituto.

Apenas três regiões registraram aumentos de preços na energia elétrica residencial no IPCA-15 de abril: Rio de Janeiro (2,34%), Brasília (0,15%) e Curitiba (0,94%). Os oito locais investigados com reduções na conta de luz foram Recife (-0,54%), Belém (-1,12%), Salvador (-0,21%), São Paulo (-0,57%), Belo Horizonte (-0,32%), Goiânia (-0,97%), Porto Alegre (-0,76%) e Fortaleza (-0,77%).

O IPCA-15 registrou alta de 0,21% em abril, após ter subido 0,36% em março. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos economistas consultados pelo Projeções Broadcast, que apontava aumento de 0,29%. As estimativas iam de alta de 0,16% a 0,38%.

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"O desvio (do IPCA-15) em relação à nossa projeção se concentrou em passagens aéreas, cuja deflação veio maior que a esperada, assim como alimentação fora do domicílio, energia elétrica e veículos", apontou, em comentário, o chefe de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital, João Savignon.

Para Luciana Rabelo, economista do departamento de Pesquisa Macroeconômica do Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4), o IPCA-15 de abril veio mais brando do que o esperado devido à queda, principalmente, em passagem aérea (-12,20%), mas também energia elétrica (-0,07%) e gasolina (-0,11%).

"As principais surpresas baixistas em relação à nossa projeção vieram de preços monitorados, especialmente gasolina e energia elétrica", corroborou o economista Alexandre Maluf, da XP Investimentos (BVMF:XPBR31), em nota.

A estrategista de inflação da Warren Investimentos, Andréa Angelo, também apontou a energia elétrica como uma das principais surpresas baixistas no IPCA-15 deste mês. "Esperávamos alta de 0,65%", escreveu Angelo, em comentário.

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