Garanta 40% de desconto
💰 Tenha ideias profissionais de carteiras de investidores superbilionários no InvestingProCopiar carteira

Inflação na zona do euro segue em 2,4% em abril e reforça justificativa de corte de juros

Publicado 30.04.2024, 07:55
© Reuters. Mercado em Roma
15/06/2022. REUTERS/Guglielmo Mangiapane/File photo
EUR/USD
-

FRANKFURT (Reuters) - A inflação da zona do euro repetiu em abril a taxa do mês anterior conforme esperado, mas um indicador crucial das pressões subjacentes dos preços desacelerou, solidificando um argumento já forte para que o Banco Central Europeu corte as taxas de juros em junho.

O BCE prometeu um corte nos juros em 6 de junho desde que não haja nenhuma surpresa desagradável na evolução dos salários ou dos preços, e os dados desta terça-feira foram consistentes com a trajetória que o banco viu em sua última rodada de projeções em março.

LEIA TAMBÉM: Zona do euro cresce mais do que o esperado no 1º trimestre após recessão

A inflação nos 20 países que compartilham a moeda euro foi de 2,4% em abril, o mesmo que em março e em linha com as expectativas em uma pesquisa da Reuters com analistas.

Enquanto isso, o núcleo da inflação, que elimina os preços voláteis dos alimentos e da energia, bem como do álcool e do tabaco, uma medida importante observada pelas autoridades para avaliar a durabilidade das pressões dos preços, desacelerou de 2,9% para 2,7%, segundo dados da Eurostat, a agência de estatísticas da UE.

A inflação de serviços, que se mantinha em 4% desde o início do ano, diminuiu para 3,7%, embora grande parte disso possa estar relacionada à antecipação da Páscoa e as autoridades afirmem que o rápido crescimento dos salários, o principal componente dos custos de serviços, continua sendo uma preocupação.

A inflação caiu mais rapidamente ao longo do últimos ano do que o BCE esperava, portanto possíveis cortes nos juros têm dominado a discussão há meses, mesmo que as autoridades digam que ainda estão buscando dados mais tranquilizadores, especialmente sobre os salários.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O BCE aumentou as taxas de juros no ritmo mais rápido já registrado em 2022 e 2023 para combater os preços descontrolados, mas vem mantendo a taxa de depósito em 4% desde setembro, argumentando que fez o suficiente para restringir a demanda e extinguir as pressões sobre os preços.

Ainda assim, algumas autoridades parecem estar voltando atrás em seus comentários anteriores de que o corte de junho deveria ser seguido por uma série de outros movimentos já que a inflação está a caminho da meta de 2% em algum momento de 2025.

O aumento da cautela é alimentado pela alta dos custos de energia e pelas tensões geopolíticas, que ameaçam interromper o transporte marítimo e elevar os preços das commodities, um risco para uma grande economia aberta que depende do comércio e da importação de matérias-primas.

Mas as leituras de inflação inesperadamente altas nos Estados Unidos podem ser uma preocupação maior, uma vez que isso poderia atrasar os cortes nos juros pelo Federal Reserve.

Embora o BCE insista que é independente, os movimentos do Fed ditam a direção das condições financeiras globais e um aumento do spread da taxa de juros enfraqueceria o euro e aumentaria a inflação de importados. Isso também elevaria o rendimento de longo prazo na zona do euro, anulando de fato parte do trabalho do BCE para reduzir os custos dos empréstimos.

(Reportage de Balazs Koranyi)

Últimos comentários

Acredito que o BCE vai cortar em 0,25% os juros em junho e depois vai manter por uma ou duas reuniões para ver o comportamento da economia. A inflação lá está bem próximo do que eles querem, está 2,4% e eles querem 2,0%. Mas hoje pagam 4,0% de juros, então acredito que vão baixar para 3,75% em junho e vão dar uma segurada. Acho que o BOE tbm vai fazer um pequeno corte em breve, vai seguir o BCE. O FED lá pra julho ou no máximo início de setembro inicia o ciclo de cortes também.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.