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Dólar fecha quase estável pelo 2º dia à espera do Copom

Publicado 07.05.2024, 17:07
Atualizado 07.05.2024, 17:25
© Reuters. Nota de dólar
22/06/2017 illustration photo.   REUTERS/Thomas White/Illustration
USD/BRL
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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar à vista encerrou a terça-feira praticamente estável ante o real, pelo segundo dia consecutivo, numa sessão em que a moeda norte-americana oscilou em margens estreitas, com investidores cautelosos quanto ao tamanho do corte da taxa básica Selic na quarta-feira, quando termina a reunião do Copom.

A moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a 5,0681 reais na venda, em leve baixa de 0,13%. Em maio, a divisa acumula queda de 2,40%.

Às 17h04, na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,14%, a 5,0785 reais na venda.

A expectativa antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na quarta-feira, voltou a travar os negócios no Brasil nesta terça-feira, com investidores posicionados no câmbio e nos juros futuros cautelosos antes do anúncio sobre a taxa básica Selic, atualmente em 10,75% ao ano.

Em função disso, o dólar à vista oscilou em margens bastante estreitas no Brasil, variando entre a cotação máxima de 5,0855 reais (+0,21%) às 9h30 e a mínima de 5,0492 reais (-0,51%) às 11h54.

“Mercado está em compasso de espera, e desta vez um pouco cauteloso em relação ao tamanho do corte que vem amanhã (quarta-feira). Não vejo nenhuma Tesouraria se posicionando hoje, na véspera, como usualmente acontece”, comentou durante a tarde o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.

Na curva de juros, a precificação majoritária aponta para um corte de 25 pontos-base para a Selic nesta quarta-feira, com uma minoria posicionada em corte de 50 pontos-base.

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Profissionais ouvidos pela Reuters avaliaram que, caso o corte seja de 25 pontos-base, como precificado, os efeitos no câmbio tendem a ser menores. Isso porque o diferencial de juros entre Brasil e exterior não fechará tanto, mantendo em grande parte a atratividade do país ao capital internacional.

Um corte de 50 pontos-base, por sua vez, tende a gerar ajustes maiores, tanto no câmbio quanto na curva de DIs (Depósitos Interfinanceiros).

No exterior, o dólar subia ante boa parte das demais moedas nesta terça-feira, ao contrário do que se via no Brasil. Às 17h13, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,20%, a 105,360.

Pela manhã o BC vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

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O argumento que eles usam pra justificar um corte um 25 e não 50, como já havia sido definido, na reunião anterior, mantendo a previsibilidade do mercado, beira o nível dos argumentos dos terraplanistas.
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