Investing.com – O IRB (BVMF:IRBR3) vem apresentando melhorias nos últimos trimestres, ainda que não em uma linha reta. No entanto, para o BTG (BVMF:BPAC11), ainda não é suficiente, e analistas dizem que, com o valuation atual, ainda não gostam do papel, o que motiva a recomendação de venda e o preço-alvo de R$38,50.
A resseguradora apresentou seus dados enviados à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) nesta semana, mas o balanço contábil completo será divulgado somente no dia 28 de março. O resultado de 2023 indica um lucro líquido de R$114,2 milhões, revertendo prejuízo de R$630,3 milhões um ano antes.
O ROE do quarto trimestre ficou abaixo do consenso e do projetado pelo BTG, assim como o lucro, ainda que os resultados não sejam totalmente comparáveis, pois são em metodologias distintas, lembra o banco.
“Após um início fraco no quarto trimestre, quando reportou lucro líquido de R$ 9,8 milhões em outubro, observamos melhora nos resultados em novembro, com faturamento de R$ 24 milhões. Em dezembro, porém, o resultado final foi de “meros” R$ 4,1 milhões, principalmente devido a maiores despesas com pessoal relacionadas a programas de demissões voluntárias”, apontam os analistas.
O BTG avalia que a nova administração e o Conselho de Administração “estão fazendo um ótimo trabalho em colocar a empresa de volta no caminho certo”, mas os lucros abaixo do esperado “não ajudarão uma ação que permanece cara”.
Além disso, lamenta o encolhimento do IRB nos últimos anos, que teria prejudicado a capacidade da empresa em gerar e reinvestir prêmios e produzir resultados financeiros. “Nós esperamos que os resultados melhorem, mas a relação risco-recompensa ainda nos parece desfavorável”, reforça o BTG.
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