Investing.com – Os contratos futuros de ouro atingiram os níveis mais baixos nesta quinta-feira, após dados terem mostrado que a quantidade de pessoas que entraram na semana passada com pedido de seguro desemprego nos EUA atingiu o menor nível desde fevereiro de 2006.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em agosto caiu para uma baixa na sessão de US$ 1.295,30 por onça, o nível mais fraco desde 16 de julho, antes de reduzir perdas e ser negociado a US$ 1.296,70 durante as negociações norte-americanas da manhã, caindo 0,61%, ou US$ 7,90.
O ouro encerrou a sessão de quarta-feira em baixa de 0,12%, ou US$ 1,60, a US$ 1.304,70 por onça-troy. Os futuros devem encontrar apoio em US$ 1.293,50, a baixa de 16 de junho, e resistência em US$ 1.311,80, a alta de 23 de julho.
Também na Comex, a prata com vencimento em setembro caiu 0,51%, ou 10,7 centavos, para US$ 20,88 por onça.
O Ministério do Trabalho dos EUA informou que a quantidade de indivíduos que entraram com pedido novo de seguro desemprego na semana que terminou em 19 de julho caiu em 19.000 para um ajuste sazonal de 284.000, em relação ao total de 303.000 da semana anterior.
Os analistas esperavam que os pedidos de seguro desemprego nos EUA crescessem 5.000 para 308.000 na semana passada.
Os dados otimistas somaram-se à especulação de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai aumentar as taxas de juros mais cedo do que o esperado.
Enquanto isso, os investidores estão aguardando novos desenvolvimentos na Ucrânia e no Oriente Médio.
Na quarta-feira, rebeldes pró-russos abateram dois caças da Ucrânia, não muito longe de onde o avião de passageiros da Malaysia Airlines foi derrubado no leste da Ucrânia na semana passada.
Em Gaza, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse na quarta-feira que os esforços para garantir uma trégua entre Israel e o Hamas tinham resultado em algum progresso.
Na negociação de metais, o cobre com vencimento em setembro avançou 1,37%, ou 4,4 centavos, para US$ 3,251 por libra, uma vez que os investidores aceitaram muito mais do que o esperado os dados de manufatura oriundos da China, o maior consumidor mundial do metal vermelho.
Dados divulgados anteriormente mostraram que o índice HSBC Flash de gerentes de compra (PMI) da China, subiu para 52,0 em julho, uma alta de 18 meses, ante uma leitura final de 50,7 em junho. Os analistas esperavam que o índice melhorasse para 51,0 este mês.
Os traders de cobre consideram as alterações no PMI HSBC, um indicador da demanda de cobre da China, uma vez que o metal industrial é amplamente utilizado pelo setor.
A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.