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Israel confirma morte do ministro da economia de Gaza

Publicado 10.10.2023, 20:30
Atualizado 10.10.2023, 22:11
Israel confirma morte do ministro da economia de Gaza

As forças armadas israelenses anunciaram nesta 3ª feira (10.out.2023) que mataram o ministro palestino da economia, Juad Abu Smallah. Segundo o anúncio, ele seria o responsável pela gestão dos fundos do Hamas e “designou os recursos para financiar e dirigir o terror dentro e fora da Faixa de Gaza”. O ataque também teve como alvo Zakaria Abu Amr, líder do Departamento de Relações Nacionais do grupo extremista em Gaza.

As mortes foram confirmadas pelo IDF (Forças de Defesa de Israel) em uma publicação no X (antigo Twitter). O exército informou que o ministro da economia foi morto em um ataque aéreo na cidade de Khan Younis, em Gaza. Segundo as Forças de Defesa de Israel, Abu Smallah ocupou anteriormente cargos de segurança no Hamas e liderou uma série de operações para prejudicar cidadãos israelitas.

A morte de Zakaria Abu Amr, um alto funcionário do gabinete político do Hamas e líder do Departamento de Relações Nacionais no escritório de política do grupo na Faixa de Gaza, também foi confirmada pelo exército israelense na rede social. Ele foi alvo de uma operação na noite de 2ª feira (9.out).

Segundo a entidade, Abu Amr era responsável por “tomar decisões na Faixa, realizar operações de relações internas e coordenar as atividades entre as várias organizações na região”. Como parte da função dentro do Hamas, ele integrava o fórum sênior da organização, “estando assim envolvido na tomada de decisões da organização e no planejamento de muitas ações e iniciativas contra a segurança do Estado de Israel”.

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Em comunicado divulgado em seu site oficial, o IDF afirmou que não irá interromper os “esforços para neutralizar altos responsáveis do Hamas”. A organização israelense diz que nas últimas 24 horas, duplicou o número de ataques aéreos à Gaza, “onde estão localizados os líderes da organização terrorista Hamas”.

Até agora, o número oficial de mortos no conflito está em 1.900 pessoas. Conforme a última atualização do Ministério da Saúde da Palestina, publicada nesta 3ª (9.out), 900 são palestinos. Entre os israelenses, o conflito já causou mais de 1.000 baixas, segundo a CNN.

ENTENDA O CONFLITO

Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas. Os 2 grupos reivindicam o território, que possui importantes marcos históricos e religiosos para ambas as etnias.

O Hamas (sigla árabe para “Movimento de Resistência Islâmica”) é a maior organização islâmica em atuação na Palestina, de orientação sunita. Possui um braço político e presta serviços sociais ao povo palestino, que vive majoritariamente em áreas pobres e de infraestrutura precária, mas a organização é mais conhecida pelo seu braço armado, que luta pela soberania da Faixa de Gaza.

O grupo assumiu o poder na região em 2007, depois de ganhar as eleições contra a organização política e militar Fatah, em 2006.

A região é palco para conflitos desde o século passado. Há registros de ofensivas em 2008, 2009, 2012, 2014, 2018, 2019 e 2021 entre Israel e Hamas, além da 1ª Guerra Árabe-Israelense (1948), a Crise de Suez (1956), Guerra dos 6 Dias (1967), 1ª Intifada (1987) e a 2ª Intifada (2000). Entenda mais aqui.

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Os atritos na região começaram depois que a ONU (Organização das Nações Unidas) fez a partilha da Palestina em territórios árabes (Gaza e Cisjordânia) e judeus (Israel), na intenção de criar um Estado judeu. No entanto, árabes recusaram a divisão, alegando terem ficado com as terras com menos recursos.

ATAQUE A ISRAEL

O Hamas, grupo radical islâmico de orientação sunita, realizou um que ataque surpresa a Israel no sábado (7.out). Israel declarou guerra contra o Hamas e começou uma série de ações de retaliação na Faixa de Gaza, território palestino que faz fronteira com Israel e é governado pelo Hamas.

Os ataques do Hamas se concentram, até o momento, ao sul e ao centro de Israel. Caso o Hezbollah faça novas investidas na fronteira com o Líbano, um novo foco de combate pode se estabelecer ao norte de Israel.

O tenente-coronel israelense, Richard Hecht, afirmou que o país “olha para o Norte” e que espera que o Hezbollah “não cometa o erro de se juntar [ao Hamas]”.

Saiba mais sobre a guerra em Israel:

  • o grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro e assumiu a autoria dos ataques no dia seguinte;
  • cerca de 2.000 foguetes foram disparados da Faixa de Gaza. Extremistas também teriam se infiltrado em cidades israelenses –há relatos de sequestro de soldados e civis;
  • Israel respondeu com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza;
  • o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou (8.out) guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo;
  • líderes mundiais como Joe Biden e Emmanuel Macron condenaram os ataques –entidades judaicas fizeram o mesmo;
  • Irã e o grupo extremista Hezbollah comemoraram a ação do Hamas –saiba como é o interior de túneis usados pelo Hezbollah na fronteira entre o Líbano e Israel;
  • o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, determinou na 2ª feira (9.out) um “cerco completo” à Faixa de Gaza. Segundo a ONU, ação é proibida pelo direito humanitário internacional;
  • O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky comparou o conflito à guerra na Ucrânia. Afirmou que o Hamas é uma “organização terrorista”, enquanto a Rússia pode ser considerada um “Estado terrorista”;
  • Lula chamou os ataques do Hamas de “terrorismo”, mas relativizou episódio;
  • Haverá uma operação do governo para repatriar brasileiros em áreas atingidas pelos ataques. Serão 5 voos para buscar 900 pessoas. O 1º avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para resgate pousou em Tel Aviv nesta 3ª feira (10.out). A operação deve ser concluída na 5ª feira (12.out);
  • Embaixada de Israel no Brasil chamou Hamas de “ramo” do regime iraniano;
  • Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, também se pronunciaram e fizeram apelo pela paz;
  • Bolsonaro (PL) repudiou os ataques e associou o Hamas a Lula;
  • O Itamaraty confirmou a morte de 1 brasileiro, outro 2 seguem desaparecidos;
  • ENTENDA – saiba o que é o Hamas e o histórico do conflito com Israel;
  • ANÁLISE – Conflito é entre Irã e Israel e potencial de escalada é incerto;
  • OPINIÃO – Dias incertos para o mercado de petróleo, escreve Adriano Pires;
  • FOTOS E VÍDEOS – veja imagens da guerra na playlist especial do Poder360 no YouTube.
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Leia também:

  • Líder da Palestina pede intervenção da ONU na Faixa de Gaza;
  • Esperamos que o Brasil lidere condenação ao Hamas, diz embaixador;
  • Ministério da Saúde palestino alerta sobre falta de medicamentos;
  • Família confirma a morte de 2ª vítima brasileira em Israel;
  • Putin diz que guerra é resultado da “falha da política dos EUA”;
  • “Playboy” demite Mia Khalifa por atriz celebrar ataque do Hamas.

Leia mais em Poder360

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