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Apple: com dificuldades na China, ação ainda pode ganhar força?

Publicado 13.05.2024, 08:12
© Reuters
AAPL
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Investing.com – Durante a semana do feriado do Dia do Trabalho na China, o volume de vendas do iPhone continuou caindo, fazendo com que o aparelho recuasse para a sexta posição em participação de mercado, em comparação com o terceiro posto do ano anterior, segundo um relatório divulgado no último domingo, 12, pelo Jefferies.

Com base em verificações do setor, os analistas do banco estimam que o volume total de smartphones na China tenha crescido cerca de 2% no acumulado do ano, em linha com a projeção de crescimento de aproximadamente 3% para todo o ano de 2024.

O crescimento anual foi principalmente impulsionado por aumentos significativos de um dígito nas vendas da Huawei, enquanto que os volumes de dispositivos Android se mantiveram estáveis. Em contrapartida, o iPhone experimentou uma considerável queda de dois dígitos em seu volume. A Vivo assumiu a liderança em participação de mercado no acumulado do ano, seguida pela Huawei e Honor, com o iPhone figurando em quarto lugar.

Além disso, o Jefferies destacou um aumento nos descontos promocionais para os modelos iPhone 15 Pro/Pro Max na última semana, variando de 2 a 6 pontos percentuais nas principais plataformas online, provavelmente como uma estratégia para estimular as vendas.

Os descontos mais expressivos foram observados na PDD (PDD), alcançando cerca de 21%, e na JD (NASDAQ:JD), onde os descontos foram de aproximadamente 16%. Importante ressaltar que os descontos para os iPhones começaram a aumentar ainda antes do início do festival de compras 618, que geralmente tem início na última semana de maio, segundo os analistas.

"Para a Apple (NASDAQ:AAPL) manter sua posição no mercado de iPhones, acreditamos que a empresa possa adotar descontos promocionais agressivos durante o festival 618. Estaremos atentos a este evento para acompanhar os próximos passos da empresa", comentaram os analistas do Jefferies.

O que esperar das ações da Apple?

Apesar dos recentes desafios que impactaram as ações da Apple, a empresa mantém sua posição dominante no setor de tecnologia. Os últimos resultados financeiros trouxeram pontos positivos para os investidores, impulsionando as ações. A revelação do chip M4, que equipa o mais novo iPad Pro, reforça o compromisso contínuo da Apple (NASDAQ:AAPL) com a inovação em hardware. A Bernstein destacou recentemente o potencial de alta para as ações da Apple.

As ações da Apple registraram um aumento significativo de quase 6% após a divulgação dos resultados do segundo trimestre. A empresa reportou lucros de US$ 1,53 por ação, superando as expectativas dos analistas de US$ 1,50, com receitas de US$ 90,8 bilhões, acima da previsão de US$ 90,32 bilhões. Além disso, a Apple anunciou um dividendo em dinheiro de US$ 0,25 por ação, um aumento de 4%.

Na Grande China, foco de atenção de investidores e analistas nos últimos meses, as vendas da Apple caíram 8% para US$ 16,37 bilhões, apesar da crescente concorrência no mercado de smartphones. Contudo, esse resultado foi melhor do que a previsão dos analistas, que era de US$ 15,25 bilhões.

Após a divulgação dos resultados, analistas da Bernstein comentaram: "Os executivos da Apple projetaram um tom otimista, enfatizando sua oportunidade em IA e os excitantes anúncios futuros."

A Bernstein aprofundou-se nos argumentos favoráveis para as ações da Apple. Apesar de um possível acúmulo de estoque na China no segundo trimestre, a firma de pesquisa não vê isso como uma preocupação. "A AAPL projetou expectativas acima do normal para o terceiro trimestre com sólidas margens brutas, o que não faria se os estoques globais estivessem excessivos. Acreditamos que as pressões nos negócios na China são cíclicas, não estruturais", afirmou a Bernstein.

A empresa também espera mais anúncios relacionados a IA da Apple em setembro, durante o lançamento do iPhone 16, mais do que no evento WWDC, que também é visto como positivo.

"A Bernstein vê três principais maneiras da Apple monetizar a IA: 1) Introduzir recursos de IA nos dispositivos para impulsionar um ciclo de atualização mais forte; 2) Gerar receitas de pesquisa de IA através de publicidade, assumindo que a pesquisa de IA complemente a pesquisa tradicional; 3) Aumentar os gastos na App Store, caso a IA incentive novos aplicativos baseados em IA", adicionam os analistas.

Quanto aos potenciais desafios regulatórios, a Bernstein está "relativamente otimista". Mesmo uma decisão desfavorável no caso do DOJ contra o Google (NASDAQ:GOOGL) provavelmente resultaria apenas em uma tela de escolha, com o Google mantendo pagamentos à Apple em níveis atuais.

Em resumo, a Bernstein vê um potencial de alta para as ações da Apple de US$ 8 em EPS no ano fiscal de 2025, com a empresa alcançando o limite superior de sua faixa de avaliação, sugerindo um preço-alvo de US$ 235. Eles destacam que o ciclo de substituição e os benefícios da IA podem impulsionar um forte ciclo para o iPhone 16 e que a avaliação da Apple é "razoável, dada a qualidade ultra-alta de seus ganhos/fluxo de caixa, forte fosso e história de crescimento sustentado".

A classificação de desempenho superior foi mantida pela Bernstein, com um preço-alvo de US$ 195, indicando um bom potencial de risco/recompensa.

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