Investing.com – Continuando a temporada de divulgação de balanços de ‘bancões’, o Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) reporta indicadores financeiros nesta quarta-feira, 08, após o fechamento do mercado, com perspectivas positivas de analistas, que esperam um trimestre sólido. O InvestingPro, plataforma premium do Investing.com, projeta um lucro por ação (LPA) de R$ 1,93, e uma receita de R$36,076 bilhões. Assim, investidores estarão atentos aos indicadores que podem confirmar a tese, ou não, de uma possível alta em torno de 36% nos papéis, de acordo com perspectiva de upside de 5 modelos do InvestingPro.
A XP (BVMF:XPBR31) espera que o Banco do Brasil siga com tendência positiva no crescimento da carteira de crédito e apresente taxas de inadimplência estáveis, se destacando como um dos balanços positivos da temporada.
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De acordo com o Itaú BBA, Banco do Brasil deve ter um sólido, com lucro de R$9,4 bilhões e ROE de 21%, com mais qualidade nos dados em relação ao trimestre imediatamente anterior. Além disso, a expectativa é do melhor crescimento da carteira de empréstimos entre os grandes bancos.
“A NII provavelmente demonstrará resiliência das difíceis comparações do 4T23. Os ventos contrários relacionados com a Argentina serão compensados por crescimento da carteira de empréstimos, benefícios de custos de financiamento e combinação favorável de ativos rentáveis”, esperam os analistas.
O Itaú BBA acredita ainda na queda nas despesas de provisão de forma considerável e, apesar de este ser o trimestre mais fraco sazonalmente, a projeção já colocaria a instituição financeira em linha com a faixa de lucro médio do guidance, em R$38,5 bilhões – mas a tendência seria de que o ponto médio seja ultrapassado, com ganhos consistentes.
Enquanto isso, o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) espera uma geração robusta de receitas mesmo com desaceleração da subsidiária argentina Patagônia. Assim, o BofA estima um lucro líquido de R$8,7 bilhões e ROE de 19,8%, refletindo o bom desempenho da operação core banking.
“Esperamos um crescimento da carteira de crédito de 8% ao ano (o melhor desempenho entre os bancos históricos), com bons desempenhos de todos os segmentos (pessoa física, pessoa jurídica e rural)”, aponta o BofA em relatório.
“Prevemos um crescimento do NII acima da carteira de empréstimos, ainda refletindo a boa contribuição da Patagônia, sólidos ganhos de tesouraria e crescimento do NII dos clientes, refletindo menor custo de financiamento, maior liquidez (forte entrada de depósitos judiciais) e processo de reprecificação de empréstimos”, completam os analistas do banco.
No entanto, o BofA pondera que os encargos com provisões devem seguir elevados, com deterioração nos segmentos rural e empresarial, mais do que compensando a melhoria da inadimplência pessoa física.
A Genial Investimentos enxerga resultados robustos, incluindo um lucro líquido de R$9,26 bilhões e uma rentabilidade (ROE) de 21,1%, “refletindo a atual fase de forte desempenho do BB”. Os analistas ainda enxergam uma melhora na provisão para devedores duvidosos na base trimestral, mas uma maior alíquota de imposto e menor contribuição do Patagônia.
“Dessa forma, o banco deve apresentar um resultado antes de impostos crescendo 3% em relação ao 4T23. No entanto, esperamos um lucro líquido menor t/t devido a uma alíquota de imposto mais elevada. Além disso, antecipamos uma melhora na inadimplência, impulsionada principalmente pelo segmento de pessoa física e pela baixa para prejuízo dos créditos da Americanas (BVMF:AMER3) (100% provisionadas)”, conclui a Genial.
Banco do Brasil no InvestingPro
O Banco do Brasil elevou dividendos por três anos seguidos e é negociado a um múltiplo de lucro baixo, de acordo com o InvestingPro. Enquanto isso, as Protips, insights de inteligência artificial (IA) baseados em indicadores fundamentalistas, demonstram que a companhia sofre com margens fracas de lucro bruto. As perspectivas favoráveis (bullish) são indicadas em verde, enquanto as desfavoráveis (bearish) em vermelho.
A saúde financeira é considerada com bom desempenho, com nota três, de métrica que vai de um a cinco.
O preço-justo é avaliado em R$38,85, de acordo com cinco modelos de investimentos. O alvo de 11 analistas é mais pessimista, em R$33,86.
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