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Governo anuncia elevação para 25% de tarifa de importação para produtos de aço por um ano

Publicado 23.04.2024, 14:30
© Reuters.

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior do Brasil (Gecex) decidiu nesta terça-feira elevar para 25% o imposto de importação de 11 produtos de aço e estabelecer cotas de volume de importação para esses produtos.

O órgão afirmou em nota à imprensa que a tarifa só sofrerá aumento quando as cotas forem ultrapassadas. "Serão avaliadas, ainda, outras quatro NCMs (produtos) que poderão receber o mesmo tratamento", afirmou o Gecex.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, ao qual o Gecex é ligado, disse esperar que a medida entre em vigor em cerca de 30 dias, após análise dos países parceiros do Mercosul e ajustes junto à Receita Federal. A tarifa sobre o volume que exceder as cotas valerá por 12 meses e incidirá sobre diferentes tipos de produtos laminados planos, fios-máquinas e tubos usados em oleodutos e gasodutos.

O Gecex ainda avaliará outros quatro produtos que poderão ter a tarifa elevada.

Segundo o comitê, a decisão de elevar o imposto "não trará impacto nos preços ao consumidor".

"Durante os 12 meses, o governo vai monitorar o comportamento do mercado. A expectativa do governo é que a decisão contribua para reduzir a capacidade ociosa da indústria siderúrgica nacional", afirmou o Gecex.

O vice-presidente e ministro da pasta, Geraldo Alckmin, disse a jornalistas que a iniciativa tem como objetivo elevar a capacidade produtiva do setor e impulsionar investimentos e empregos.

"(A medida) é importante porque você tem uma indústria que está com uma ociosidade muito grande. Você tem mais de 40% de ociosidade em algumas áreas. É uma indústria importante, uma indústria de base que é essencial ao país", disse.

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"Então, eu diria que foi uma medida de preservação do emprego, de preservação e estímulo a novos investimentos e à modernização, mas que na realidade ela é extremamente cuidadosa."

A indústria siderúrgica cobrava há meses do governo medidas de proteção comercial, citando como principal alvo as importações chinesas de aço pelo Brasil, que reduzem o poder de precificação das usinas locais.

"Após análises das equipes técnicas, foi concedida a majoração às NCMs (produtos) cujo volume de compras externas, em 2023, superou em 30% a média das compras ocorridas entre 2020 e 2022", afirmou o órgão.

"Este é o caso das 15 selecionadas. Dessas, as quatro que seguem em avaliação apresentaram variações de preço, que exigirão novos estudos", acrescentou.

Segundo a associação de siderúrgicas brasileiras Aço Brasil, atualmente a alíquota de importação para produtos siderúrgicos no Brasil, em sua maioria, é 10,8%. No primeiro trimestre, as importações de aço subiram 25,4% sobre o mesmo período do ano passado, para 1,3 milhão de toneladas.

(Por Alberto Alerigi Jr, em São Paulo, e Victor Borges, em Brasília)

Últimos comentários

Sempre metem os pés pelas mãos. Lá vamos nós novamente.
impõe a tarifa e a gente espera q as ações da siderurgia suba. mas o que aconteceu? caiu! vai entender
Dumping
Se não impor-mos cotas, os chineses quebrarão as siderúrgicas brasileiras com preços subsidiados. Depois que nossas siderúrgicas fecharem, aí colocam o preço que quiserem e seremos obrigados a pagar. acho que o governo não só deveria impor cotas como também taxar para anular o subsídios que o governo chinês está pagando para as siderúrgicas chinesas. Eles fabricam por 10 e vendem no Brasil por 5. Os outros 5 receberão do governo chines. Temos que anular essa vantagem taxando na mesma proporção.
Não seria mais viável o governo parar de gastar mais do que arrecada, e assim proporcionar impostos mais saudáveis para as siderúrgicas nacionais competirem no exterior? O Brasil tem potencial para competir lá fora.
Quando há alta demanda, eles não se importam com o Brasil e manda tudo pra fora. Quando não há demanda, choram e pedem proteção p/ nós brasileiros pagarem por reajustes de preços interno. Palhaçada, é por isso que esse país não vai pra frente.
Por que precisamos fabricar aço,??? Vamos só jmportar dos chineses. Afinal, é melhor dar emprego lá na China.
Agora o empresáriado brasileiro q fabrica aço faz o L ou apoia o jegues com o liberalismo econômico?
Evidencias de reajustes e imposição ao lucro recebido. Além disso, o projeto de produção de veículos elétricos no Brasil está no atual plano do executivo. A vantagem somente haverá reflexos de desenvolvimento sustentável através de programas de aquisição, isenção fiscal, produção e utilização capazes de modificarem a frota veicular do Brasil. Pais adequado à exploração de energia elétrica e veículos de zero emissão de carbono. A agenda 2030 ainda está proposta ao cumprimento de todas as nações, principalmente no Brasil, pais do agronegócio e sustentabilidade alimentar.
empresas ganham pois já vão reajustar o preço delas quem perde você consumidor final...kkk
governo perdido , não sabe aonde arrebenta PRIMEIRO
Isso ai Lulão! Verdadeiro patriota
protecionismo para industria do aço nacional é um mero detalhe, o negocio é aumentar tarifas, impostos...e mais ...só no nosso...
quem pediu foram as próprias siderúrgicas csn Usiminas Gerdau e etc ... proteção nada os pequenos vão sofrer e as grandes vão subir os preços
Não se trata de protecionismo, pois as próprias regras da OMC permitem impor tarifas de importação quando o produto importado chega em um preço menor do que os custos de produção locais do importador. A China não somente subsidia a produção do aço chinês, como devido aos grandes estoques que tem no país, devido a desaceleração da economia e a crise do setor imobiliário chinês, resolveram também subsidiar as exportações para desovar esses estoques. Ou seja, inundaram o mercado global com excedentes de aço subsidiado, ou melhor, dumping na cara dura, no intuito de quebrar a concorrência. O Brasil foi o último grande produtor de aço no Ocidente a sobretaxar o aço chinês, demoraram demais para agir, mesmo quando comprovadamente, após a aplicação de sobretaxas na União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos, México, começaram a direcionar o fluxo desses estoques de aço para a América do Sul.
faz o L
L
Eeeeee sabedoria hein?! Vamos ver se o tio te ajuda. Me fala o que você entendeu dessa matéria?
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