Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Empresas projetam perdas bilionárias com decisão do STF sobre impostos

Publicado 10.02.2023, 14:05
Atualizado 10.02.2023, 17:10
© Reuters.  Empresas projetam perdas bilionárias com decisão do STF sobre impostos

Empresas de vários setores começaram a fazer as contas sobre os prejuízos que terão com uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal. Na quarta-feira, o STF estabeleceu que sentenças antes consideradas definitivas em disputas sobre o pagamento de impostos podem ser alteradas. Ou seja, uma empresa pode ter levado anos brigando com o governo na Justiça, ter ganhado em todas as instâncias e, ainda assim, não ter a segurança de que o problema terá sido superado. Se houver mudança na lei, a sentença favorável à empresa poderá ser revista e ela terá de fazer pagamentos retroativos referentes ao período em que ainda discutia com o governo na Justiça.

O julgamento discutiu especificamente a manutenção de sentenças que livraram empresas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Só nesse caso, advogados ouvidos pelo Estadão/Broadcast afirmam que a mudança terá impacto direto em pelo menos 30 grandes grupos. A lista inclui nomes como Embraer (BVMF:EMBR3), Pão de Açúcar (BVMF:PCAR3) (GPA), BMG (BVMF:BMGB4), Zurich Seguros, Banco de Brasília (BRB), Holding Alfa, Samarco, Magnesita (BVMF:MAGG3), Grupo Ale Combustíveis e Kaiser. Na Embraer, o impacto estimado é de, no mínimo, R$ 1,16 bilhão por ano, segundo especialistas do setor. O cálculo tem como base o último balanço trimestral da empresa.

A decisão do STF, porém, deve ir além dessa causa. Afeta também decisões vinculadas a outros tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na revenda de mercadorias importadas, a contribuição patronal sobre o terço de férias e a exigência de Cofins para as sociedades uniprofissionais.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Ainda há dúvidas quanto ao período em que o imposto poderá ser cobrado. Alguns especialistas entendem que pode valer desde junho de 2007 - data de julgamento no próprio STF que considerou o CSLL constitucional. Outros defendem que a cobrança seja retroativa somente por cinco anos. A expectativa é de que isso seja esclarecido com a publicação do acórdão do processo. A certeza, até agora, é de que a cobrança começará em 90 dias ou no próximo ano fiscal, a depender do imposto.

Insegurança

Por alterar julgamentos definitivos na Corte, o tema foi visto pelo mercado como fonte de insegurança jurídica. "Há evidente violação ao princípio da segurança jurídica, pois trata-se da primeira vez que o STF se manifestou sobre o tema, impedindo que os contribuintes que tinham decisões transitadas em julgado pudessem se organizar para esse novo cenário", afirmou o advogado Thales Stucky, sócio da área tributária do Trench Rossi (BVMF:RSID3) Watanabe.

O argumento usado pelos ministros do Supremo foi de que a isenção dada anteriormente a algumas empresas afetou a lealdade concorrencial: as companhias de um mesmo setor estariam concorrendo de forma desleal, já que uma seria isenta de determinado imposto por uma decisão judicial, enquanto outra, não.

O Estadão/Broadcast procurou todas as empresas citadas na reportagem. O BRB disse que ainda está avaliando os impactos da decisão. A Samarco disse que não vai comentar. A RHI Magnesita informou não ter tempo hábil para fazer as avaliações necessárias. A ALE Combustíveis disse que "não comenta decisões judiciais e ressalta que segue a legislação brasileira". A Braskem (BVMF:BRKM5) disse que não será afetada pela decisão do STF por pagar CSLL desde 2007. Embraer, BMG, Zurich Seguros, Holding Alfa, Samarco e Magnetisa não deram resposta.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Coitados, quem vai pagar essa divida somos nós, as empresas só vão repassar isso pra gente… o empresário nunca perde. Cara o governo ta fqzendo as mesmas cagadas do passado, cobrando imposto de tudo e todos, tamo ferrado bixo, o caos vai voltar
Estadão. Fake news!!!! Como não pesquisaram antes de publicar? O RI da empresa contradisse o Estadão!!!!!
Muito mimimi. Tá ruim? Larga tudo e vai embora e veja se em outro país é tudo maravilhoso e tem essa patifaria de sonegar e deixar de pagar imposto.
Os mesmos juízes que decidem uma coisa e depois mudam de opinião, um tanto quanto estranho, leis que mudam por mera interpretação... empresas trabalham com orçamento, uma coisa dessa afeta o orçamento e saúde das empresas.
Embraer ja desmentiu essa noticia. A empresa nao sofrerá revés nesse caso.
E olha q isso foi reportado as 12h de ontem. Estadão tá dando desinformação?
desculpe, de ante-ontem (sexta) no caso. Antes da hora divulgada nessa matéria.
Kkk… empresas idiotas… pagam milhoes a escritorios de advogados tributários, para depois se lascarem… perguntem aos escritorios se vão devolver os honorários… É impressionante como esses empresários ainda insistem em ficar neste país!!!!
estamos diante do tribunal de lampião. Brasil já era. saia que puder
Alguém ainda acredita nos ministros do stf?? É tudo combinado entre eles antes de entrarem para votarem. TUDO JOGO DE CENA.
Resumo: não existe segurança jurídica no Brasil e, assim sendo, não há como investir no mesmo pois a qualquer momento o tribunal máximo do país pode determinar que você está errado mesmo estando certo. O que fazer? Simples: se você desejava ser empreendedor se torne especulador. Como fazer isso? Novamente, simples: aposte contra o seu próprio país, pois na maioria das vezes será ganhador de uma boa quantia em dinheiro até o ponto que a nação seja sufocada por tais desmandos como o da matéria e, como será um "salve-se quem puder" o país será obrigado a se organizar melhor, enquanto você já ganhou bastante e poderá aproveitar a fase de que o "Brasil tomou vergonha na cara".
Faz o L
FazoL
Faz o L aê !!!!
Na verdade o que o STF fez foi o que as outras instâncias deveriam ter feito ... impedir o saque aos impostos.
Vai encarecer mais ainda os produtos Brasileiros . Isso eh uma piada
não devemos satanisar quem produz, porém sonegar impostos/ tributos, é sacanagem, por isso que esse país é um dos mais desigual do mundo.
imposto desleal, a culpa é o do próprios estado que é um descontrole é so tem mais impostos, 90% das empresas não sobreviveriam se seguissem a risca. Está tudo errado não sejam inocentes. O stf a mando agora da faccao precisam de mais dinheiro para sustentar os amigos famigerados. País sem lei e com povo idiota
Ai paga o olho da cara em um produto e nao sabe pq? Acefalo, a carga tributaria no brasil é umas das maiores no mundo .
O pais eh desigual por causa da preguica .
so pagar direitinho o que se deve que pode dormir tranquilo.
Do the L hard
Faxina no STF precisa ser urgente, deixar bandido com toga não vai prestar a longo prazo.
Melhor pagar o que deve tarde do que nunca. Brasil país de caloteiros, mesmo quem paga defende quem não paga por ignorância.
Pelo jeito vc gosta de pagar caro nos produtos q compra. Provavelmente eh um morto
Herança maldita! Quem acreditou no juros de 2% do Jegues está quebrado! Empresas e famílias com dividas sem ter como pagar no país do maior juro real do mundo. Só se deu bem quem tem offshore!
Concordo, Newmann. Tb conhecido por todos nós aqui como o cara mais pentelho do Investing 🥴🤣🤣🤣🔥🔥⚓
Brasil….um dos poucos paises do mundo onde nem o passado é previsivel
Brasil, o país brincalhão!
A reportagem esqueceu de mencionar uma informação importante: No final quem paga os impostos são os consumidores finais. As empresas que recolhem menos impostos, aumentam seus lucros de forma desleal.
Alguém planeja montar uma fábrica, contratar profissionais, comprar suprimentos? Repense, estamos no Brasil do futuro.
vcs escolheram o barba agora é só tinta
PT/STF = PERDA TOTAL / SOMOS TODOS FALSOS
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.