Pão de Açúcar: braço de comércio virtual causou prejuízos bem reais (Wikimedia)
SÃO PAULO – O Grupo Pão de Açúcar (SA:PCAR4) divulgou o resultado final da investigação interna que apurou fraudes na CNova, a empresa que administra suas vendas online, bem como as de seu controlador, o francês Casino. Veja as empresas que foram notícia nesta terça-feira (26).
A conta 1 - O Grupo Pão de Açúcar divulgou o resultado final da investigação interna que apurou fraudes na CNova, a empresa de comércio eletrônico que reúne a gestão de suas lojas virtuais, no Brasil, e de seu controlador, o grupo francês Casino. O impacto total negativo para o Pão de Açúcar será de R$ 816 milhões.
A conta 2 - A Via Varejo (SA:VVAR11) também divulgou os resultados finais da investigação interna que apurou fraudes na CNova. O impacto total negativo sobre a Via Varejo, considerando sua participação indireta na empresa, é de R$ 126 milhões.
Distrato recorde - A Eztec (SA:EZTC3) encerrou o primeiro semestre com vendas contratadas de R$ 53 milhões. O montante é 83% menor que os R$ 306 milhões do mesmo período do ano passado. Já os distratos (cancelamento de venda) bateram recorde no acumulado de 12 meses até junho: R$ 517 milhões, equivalentes a 1.457 unidades.
Fim do coma? – A Indústria Romi festeja o aumento de encomendas no primeiro semestre. Para as máquinas da marca Romi, a alta foi de 15%, somando R$ 124 milhões. Já na parte de usinados e fundidos, a alta foi de 23%, para R$ 122 milhões. Mas as operações no exterior continuam sendo a grande estrela. Sua subsidiária alemã, a Burkhardt+Weber, ampliou os pedidos em 410%, para R$ 107 milhões.
Vivo, mas nem tanto - A Telefônica Brasil (SA:VIVT4), dona da marca Vivo, teve lucro líquido de R$ 699,5 milhões no segundo trimestre, queda de 23,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para se aprumar – O conselho de administração da Prumo Logística (SA:PRML3) (ex-LLX) aprovou um aumento de capital entre R$ 495 milhões e R$ 740 milhões, por meio da emissão privada de ações ordinárias, cujo volume pode varia de 74 milhões de papeis a 110,7 milhões.
Barrado no baile - A Petrobras (SA:PETR4) informou que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revogou liminar que autorizava a Odebrecht Óleo e Gás a participar de licitação da companhia.
Plano B - A Petrobras estuda o aluguel de uma Unidade Processamento de Gás Natural, caso a estrutura que irá receber o gás do pré-sal no complexo petroquímico Comperj não fique pronta até 2019, afirmou o diretor-executivo de Refino e Gás Natural da petroleira, Jorge Celestino.
Devagar e sempre - A Lojas Renner (SA:LREN3) espera continuar expandido a margem bruta no segundo semestre, embora não na mesma magnitude dos primeiros seis meses do ano, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes.
Meio a meio - A Bunge fechou acordo para vender 50% dos terminais de grãos que construiu recentemente em Miritituba e em Barcarena, no Pará, para a Amaggi.
Quem vai dar match? - A israelense Teva Pharmaceutical Industries e a britânica Mylan mostraram interesse preliminar na fabricante brasileira de medicamentos genéricos Laboratório Teuto, uma joint-venture em que a Pfizer tem 40% de participação, segundo a Reuters.