🔮 Melhor do que Buffett? Nosso Preço-Justo achou essa joia com +42% 5 meses antes deleLibere o preço-justo

Ibovespa encerra semana com nova máxima após acordo China-EUA; Petrobras recua forte

Publicado 13.12.2019, 18:31
Ibovespa encerra semana com nova máxima após acordo China-EUA; Petrobras recua forte
BVSP
-
BBDC4
-
AMER3
-
CIEL3
-
LAME4
-
MGLU3
-
NTCO3
-
PCAR4
-
PETR3
-
PETR4
-
VALE3
-
BHIA3
-

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em nova máxima nesta sexta-feira, após China e Estados Unidos anunciarem um acordo comercial "fase 1", mas a alta foi atenuada por realização de lucros e queda de Petrobras após o BNDES avisar que pretende vender sua fatia na empresa.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,33%, a 112.564,86 pontos, nova máxima de fechamento. Durante a sessão, o índice chegou a 112.829,31 pontos, recorde intradia. O giro financeiro total atingiu 25,8 bilhões de reais.

Na semana, o Ibovespa acumulou valorização de 1,3%, ampliando a alta no mês para 4% e o ganho em 2019 para 28,1%.

China e EUA anunciaram acordo que prevê redução de algumas das tarifas norte-americanas sobre bens chineses - incluindo suspensão de taxas previstas para vigorar a partir de domingo, em troca de aumento em compras de produtos agrícolas dos EUA e outros itens pela China.

"Um acordo entre as duas maiores potências comerciais do mundo não é algo trivial... É algo leva tempo para ser construído e, de certa forma, caminha em uma velocidade boa", afirmou o chefe de renda variável da Vero Investimentos, Fábio Galdino, que considerou o anúncio positivo.

"Não é algo que vai mudar o ano que vem ou nos próximos cinco anos...mesmo se tratando de uma fase 1, é positivo porque as barreiras iniciais foram superadas", acrescentou.

O Ibovespa chegou a registrar queda, com comentários de Trump ditando volatilidade, mas retomou a trajetória positiva após a China anunciar detalhes do acordo, seguida pelos EUA.

Patrik Lang, chefe da área de pesquisa em renda variável do Julius Baer, destacou em nota a clientes que um acordo para evitar as tarifas de 15 de dezembro e reverter algumas das tarifas anteriores era algo que mercados esperavam, mas que a confirmação agrada diante de aumento de incertezas recentemente.

"A semana terminou com um ambiente mais otimista em função do fechamento do acordo", reforçaram os analistas Henrique Tomaz e Richardi Ferreira, da BB Investimentos, em nota a clientes.

Da cena local, ajudou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), que subiu 0,17% em outubro na comparação com o mês anterior, em dados ajustados sazonalmente informados pelo BC, acima do esperado.

A equipe da Guide Investimentos destacou que a leitura de outubro do IBC-Br apontou melhora no ritmo de recuperação da economia.

A sessão ainda foi marcado pelos ajustes de posições antes do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira, que costuma ter entre as séries mais líquidas papéis com relevante peso no Ibovespa, entre eles Petrobras, Vale, Itaú e Bradesco.

DESTAQUES

- PETROBRAS ON (SA:PETR3) caiu 4,69%, entre as maiores quedas, apesar da alta dos preços do petróleo, tendo no radar notícia de que BNDES comunicou a companhia a intenção de avaliar a venda de até todas as ações ordinárias que detém da empresa. PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuou 3,2%.

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou com elevação de 2,14%, enquanto BRADESCO PN (SA:BBDC4) teve variação positiva de 0,17%.

- VIA VAREJO ON subiu 8,7%, após queda no fechamento da véspera, após a empresa revelar indícios de fraude fiscal, com impacto estimado de até 1,4 bilhão de reais no quarto trimestre. Os papéis subiam 8% antes da divulgação e fecharam em baixa de 3%. GPA PN (SA:PCAR4), controlador da Via Varejo (SA:VVAR3) até meados do ano, fechou em baixa de 1,77%.

- MAGAZINE LUIZA ON (SA:MGLU3) avançou 2,59%, em dia de evento da companhia com investidores e analistas, no qual anunciou plano de lançar em janeiro novos serviços financeiros para clientes e vendedores de seu marketplace.

- CIELO ON (SA:CIEL3) fechou em alta de 4,52%, após anunciar na véspera uma parceria com a Ame, carteira digital da Lojas Americanas e da B2W, para pagamentos com QR Code.. LOJAS AMERICANAS PN (SA:LAME4) ganhou 2,1% e B2W ON (SA:BTOW3) avançou 2,46%.

- NATURA ON (SA:NATU3) valorizou-se 3,94%, após relatório do Bradesco BBI, no qual o analista Richard Cathcart elevou a recomendação dos papéis para 'neutra' e o preço-alvo de 31 para 38 reais, afirmando ter uma visão mais otimista dos resultados após a publicação do guidance pela Avon.

- VALE ON (SA:VALE3) subiu 1,53%, acompanhando o movimento de papéis de mineradoras na Europa, em sessão de alta dos preços do minério de ferro na China.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.