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Ibovespa recua em dia cheio de balanços; Copel avança

Publicado 09.08.2023, 10:08
Atualizado 09.08.2023, 12:05
© Reuters. Painel de cotações na B3 em São Paulo 
28/10/2021 
REUTERS/Amanda Perobelli
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa recuava nesta quarta-feira, engatando o sétimo pregão consecutivo de queda, com agentes financeiros repercutindo nova bateria de resultados antes de agenda cheia também após o fechamento, enquanto Copel figurava entre os destaques positivos após precificar oferta de ações que privatizou a companhia.

Às 11:50, o Ibovespa caía 0,39 %, a 118.622,64 pontos. O volume financeiro somava 7,76 bilhões de reais

Dados da B3 (BVMF:B3SA3) ainda mostram saída de capital externo da bolsa no mês, com as vendas de estrangeiros superando as compras em 4,5 bilhões de reais até o dia 7, sem considerar o fluxo para ofertas de ações. Em junho e julho, quando o Ibovespa acumulou alta de 12,6%, esse saldo ficou positivo em 17,2 bilhões de reais.

Na sessão desta quarta, a temporada de balanços destacava os números de BTG Pactual (BVMF:BPAC11), Braskem, CVC Brasil (BVMF:CVCB3), Totvs, Gerdau, entre muitos outros, conhecidos desde o fechamento da bolsa na véspera, enquanto estão previstos para mais tarde os números de Banco do Brasil, Ultrapar (BVMF:UGPA3), Cogna (BVMF:COGN3), Hapvida (BVMF:HAPV3) e outros mais.

Em Wall Sreet, os principais índices acionários adotavam um viés negativo, refletindo certa cautela antes de dados de inflação dos Estados Unidos ainda nesta semana, em especial sobre os preços ao consumidor na quinta-feira. O S&P 500 tinha variação negativa de 0,15%.

Análise técnica do Itaú BBA afirma que o Ibovespa ainda está em momento de realização de lucros, mas que encontra suportes em 117.400, 116.300 e 115.700 pontos, que sustentam o índice em tendência de alta, conforme relatório a clientes.

 

DESTAQUES

- COPEL PNB (BVMF:CPLE6) avançava 1,85%, a 8,8 reais, após movimentar 5,2 bilhões de reais em oferta de ações que culminou na privatização da companhia elétrica paranaense, na segunda maior oferta de ações na B3 no ano até agora. A operação foi precificada na véspera a 8,25 reais por papel ordinário. O "follow on" diluiu a participação do Estado do Paraná no capital da companhia a 15,6%, ante 31% antes da oferta.

- CVC BRASIL ON perdia 4,51%, a 2,75 reais, após divulgar na noite da véspera prejuízo líquido de 167 milhões de reais, alta de 76,1% em relação à perda apurada um ano antes, em meio a aumento de provisões para perdas com clientes, além de piora também no desempenho operacional medido pelo Ebitda e receitas praticamente estáveis.

- TOTVS ON (BVMF:TOTS3) recuava 3,46%, a 28,45 reais, tendo no radar queda de 19,5% no lucro líquido do segundo trimestre ano a ano, para 103,9 milhões de reais, enquanto o Ebitda ajustado aumentou 11,7%, mas com declínio em margem. As receitas cresceram 16,7%, mas as despesas operacionais subiram 27,3%. A companhia também estimou custos e despesas operacionais da Techfin de 24 milhões a 30 milhões de reais no terceiro trimestre.

- ENGIE BRASIL ON (BVMF:EGIE3) caía 3,42%, a 41,78 reais, na esteira do resultado do período de abril a junho, que mostrou lucro líquido de 733 milhões de reais, enquanto o Ebitda somou 1,71 bilhão de reais. A companhia também aprovou dividendos intercalares de 767,2 milhões de reais.

- BRASKEM PNA (BVMF:BRKM5) perdia 2,48%, a 23,99 reais, na esteira de um prejuízo líquido de 771 milhões de reais para o segundo trimestre, uma redução ante o resultado negativo de 1,4 bilhão registrado no mesmo período do ano passado, mas com a empresa seguindo a ser pressionada por demanda reduzida. Executivos da companhia afirmaram ver um cenário pior do que o esperado para a petroquímica global no segundo semestre.

- BTG PACTUAL UNIT subia 0,61%, a 33,2 reais, em dia volátil, após lucro líquido recorde para o segundo trimestre, de 2,58 bilhões de reais, alta de 18% ano a ano, assim como aumento do retorno sobre o patrimônio líquido e avanço nas receitas. Entre os outros bancos do Ibovespa, ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) caía 1,63% e BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) recuava 1,1%. BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3), que mostra resultado após o fechamento, registrava um declínio de 0,57%.

© Reuters. Painel de cotações na B3 em São Paulo 
28/10/2021 
REUTERS/Amanda Perobelli

- GERDAU PN (BVMF:GGBR4) recuava 2,08%, a 26,39 reais, após divulgar na véspera uma queda de 50% no lucro do segundo trimestre, em desempenho afetado pela base de comparação e contração da demanda. A empresa anunciou ainda pagamento de dividendos de 752,1 milhões de reais, bem como divulgou nesta quarta-feira que passou a deter 476 milhões de toneladas de reservas de minério de ferro em Minas Gerais, após estudos da certificadora independente SRK Consulting. Também afirmou que espera resultado adicional de até 235 milhões de dólares por ano com novo projeto de mineração.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) avançava 1,16%, a 30,57 reais, conforme os preços do petróleo subiam no exterior. PRIO ON tinha elevação de 1,04%. O destaque do setor era 3R PETROLEUM ON (BVMF:RRRP3), em alta de 1,38%, em meio à análise do balanço do segundo trimestre, que mostrou um salto de 109,3% na receita líquida ante o mesmo período de 2022 e avanço de 167,1% na produção total, mas queda no Ebitda ajustado de 3,1%, com a margem caindo a 23,8%.

- VALE (BVMF:VALE3) subia 0,16%, a 67,57 reais, conforme os futuros do minério de ferro fecharam com sinal positivo na Ásia. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange, da China, encerrou com alta de 0,1%, a 723 iuanes (100,32 dólares) por tonelada. Em Cingapura, o contrato mais ativo valorizou-se 1,1%, para 101,40 dólares por tonelada.

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