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Mercado futuro dos EUA em queda com previsão de aparições do Fed

Publicado 09.01.2017, 10:11
Atualizado 09.01.2017, 10:32
© Reuters. Wall Street futuro indica abertura em queda com foco em aparições do Fed
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Investing.com - O mercado futuro de Wall Street indicou uma abertura com leve queda nesta segunda-feira, com aparições de alguns representantes do Federal Reserve (Fed) sendo o foco principal em um dia de poucas notícias e os investidores se preparando para o começo da temporada de relatórios do quarto trimestre no final da semana.

O Dow futuro, índice que engloba as principais empresas listadas na bolsa, perdeu 28 pontos, ou 0,14%, às 9h57; o S&P 500 futuro recuou 3 pontos, ou 0,12%, enquanto que o Nasdaq 100 futuro, composto pelas maiores empresas de tecnologia do mercado, registrou alta de 1 ponto, ou 0,01%.

O presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, e o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, farão aparições em um dia sem nenhum relatório econômico importante.

Os mercados ainda não estão convencidos da projeção do Fed de três aumentos de juros em 2017. Em vez disso, os investidores estão apostando em apenas dois aumentos das taxas de juros durante este ano, de acordo com o Monitor das taxas de juros do Fed da Investing.com.

O dólar americano continuou em alta frente às suas maiores rivais nesta segunda, após o último relatório de empregos dos EUA demonstrar crescimento sólido dos salários, indicando resiliência no mercado de trabalho e fortalecendo o cenário para mais aumentos das taxas de juros nos próximos meses.

O índice dólar americano, que mede a força da moeda em relação a uma carteira ponderada de seis das principais moedas do mundo, valorizou 0,19%, a 102,36 na parte da manhã do pregão.

Entretanto, as atenções no mercado cambial estão todas voltadas para a queda da libra, após os comentários da primeira-ministra britânica, Theresa May, no domingo, em sua primeira entrevista de 2017, que foram vistos como uma indicação de que o Reino Unido não tentará negociar o acesso total ao mercado unificado após deixar a União Europeia (Brexit), já que o foco dela é garantir o direito da Grã-Bretanha de decidir suas próprias políticas e leis de imigração.

Como reação, a libra apresentou uma queda acentuada em relação ao dólar, com o par GBP/USD atingindo o menor nível desde 28 de outubro durante a manhã no pregão.

Nas notícias empresariais, várias empresas, como a: Acuity Brands Inc (NYSE:AYI),a A Schulman Inc (NASDAQ:SHLM), a Commercial Metals Company (NYSE:CMC), ou a Global Payments Inc (NYSE:GPN) divulgarão relatórios de resultado antes da abertura do pregão, enquanto que a WD-40 Company (NASDAQ:WDFC), a Apollo Group Inc (NASDAQ:APOL), a VOXX International Corporation (NASDAQ:VOXX) ou a Barracuda Networks (NYSE:CUDA) devem divulgar seus relatórios após o fechamento do mercado.

Entretanto, a temporada de divulgação de resultados não começa de verdade até esta sexta, quando bancos importantes como: JPMorgan Chase (NYSE:JPM), Bank of America (NYSE:BAC), Wells Fargo (NYSE:WFC) e PNC Financial (NYSE:PNC) divulgarão seus resultados.

Os analistas esperam que os resultados do 4º trimestre apresentem um avanço de 6,1%, comparados com um ano atrás. Espera-se que o setor financeiro do S&P apresente os maiores avanços, com um aumento de 15,7% nos resultados.

Os bancos também ficaram em foco nesta segunda, com o Goldman Sachs (NYSE:GS) divulgando um relatório otimista para o setor, aumentando a meta dos preços para empresas como: Bank of America Corporation (NYSE:BAC), Wells Fargo & Company (NYSE:WFC), JP Morgan Chase (NYSE:JPM) , Morgan Stanley (NYSE:MS), Citigroup (NYSE:C), U.S. Bancorp (NYSE:USB_ph) e PNC Financial Services Group (NYSE:PNC).

É provável que as ações da Surgcal Care Aff (NASDAQ:SCAI) apresentam avanço nesta segunda-feira, após o componente do Dow, UnitedHealth Group (NYSE:UNH), se oferecer para adquirir a empresa por US$ 57,00 por ação em dinheiro e ações, um prêmio de aproximadamente 17% no preço de fechamento da sexta, em um acordo de aproximadamente US$ 2,3 bilhões.

Enquanto isso, os preços do petróleo sofreram pressão após o Irã e o Iraque divulgarem altos números de exportação. De acordo com a Reuters, o Irã vendeu mais de 13 milhões de barris de petróleo bruto estocados no mar nos últimos três meses, prejudicando os esforços dos membros da Opep para diminuir a oferta.

Além disso, as exportações da região de Basra no Iraque alcançaram uma alta recorde, apesar de o ministro de petróleo iraquiano insistir que isto não afetará o compromisso com o corte de produção da Opep.

Indicações de aumento da atividade de extração nos EUA também empurrou os preços para baixo. De acordo com a Baker Hughes, provedora de serviços para a área do petróleo, o número de plataformas de petróleo ativas nos EUA na semana passada subiu para 529, apresentando aumento de 4, a décima elevação semanal seguida, atingindo nível inédito em mais de um ano.

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