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Taxas futuras de juros recuam após dados de inflação de Brasil e EUA

Publicado 26.04.2024, 17:02
© Reuters. Moedas de 1 real
15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos contratos futuros de juros do Brasil recuaram acentuadamente nesta sexta-feira, com o mercado reagindo positivamente a dados de inflação dos Estados Unidos e do Brasil.

No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2025 estava em 10,195%, ante 10,33% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 10,435%, ante 10,616% do ajuste anterior.

Já a taxa para janeiro de 2027 estava em 10,805%, ante 10,957%, enquanto a taxa para janeiro de 2028 estava em 11,125%, ante 11,249%. O contrato para janeiro de 2031 marcava 11,345%, ante 11,447%.

Esse movimento ficou em linha com a baixa dos rendimentos dos Treasuries, com a taxa do título norte-americano de dez anos -- referência global para decisões de investimento -- caindo 4 pontos base, a 4,671%.

O movimento veio após dados do Departamento de Comércio dos EUA mostraram nesta sexta-feira que o índice de preços PCE, favorito do Fed para monitorar a inflação, subiu 0,3% no mês passado, exatamente como esperado pelo mercado. Os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE. Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro.

Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria 0,3% no mês e 2,6% na base anual.

Na véspera, dados mais fortes do que o esperado da inflação medida pelo PCE no primeiro trimestre haviam levado participantes do mercado a adiar as apostas sobre o momento do primeiro afrouxamento do Fed para novembro ou até dezembro.

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Agora, no entanto, operadores de futuros atrelados ao juro básico do Fed estão precificando novamente uma primeira redução em setembro, segundo dados do LSEG, o que reduzia a demanda por ativos norte-americanos.

No Brasil, contribuindo ainda mais para o bom humor dos investidores, dados de mais cedo mostraram que o IPCA-15 subiu menos do que o esperado em abril, com uma queda nos custos de transportes compensando o peso dos preços de alimentos, levando a taxa em 12 meses a ficar abaixo de 4%. No mês, houve alta de 0,21%, contra expectativas de elevação de 0,29%.

"O resultado de hoje parece ter sido bom/favorável, com os serviços subjacentes registrando uma leitura abaixo da mediana histórica e recuando ligeiramente em relação ao IPCA-15 de março", disse Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez.

"Temos apenas que tomar cuidado para não extrapolar o otimismo que pode ser gerado devido à boa leitura."

Na esteira dos dados do IPCA-15, cresceram para cerca de 20% as chances de o Banco Central manter o ritmo de afrouxamento monetário de 0,50 ponto percentual em seu encontro de maio, segundo probabilidades implícitas em contratos futuros de juros.

No entanto, os 80% restantes seguem vendo uma desaceleração para redução de 0,25 ponto como mais provável. Esse cenário ganhou forças depois que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse recentemente que as incertezas globais e domésticas impedem a autarquia de oferecer uma orientação sobre seus próximos passos, abrindo as portas para que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza o ritmo de cortes na Selic.

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