Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Receitas de dados da TIM devem superar receitas de voz em 2016, diz presidente

Publicado 05.02.2016, 14:38
Atualizado 05.02.2016, 14:38
© Reuters.  Receitas de dados da TIM devem superar receitas de voz em 2016, diz presidente

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente da TIM Participações, Rodrigo Abreu, disse nesta sexta-feira que as receitas de dados da operadora devem superar o faturamento com voz este ano, após a empresa ter divulgado na véspera alta do lucro líquido no quarto trimestre.

"Esperamos que o ritmo (de alta na receita de dados) ao longo do tempo diminua da casa de 40 ou 50 por cento, mas ainda esperamos crescimento significativo, da ordem de dois dígitos ao longo de 2016", disse o executivo em teleconferência com analistas e jornalistas. "Dados devem passar a ser nossa principal receita (este ano)", completou.

Em 2015, os serviços de dados passaram a representar 38 por cento da receita líquida de serviços móveis da TIM, alta de 7 pontos percentuais na comparação com 2014, de acordo com o balanço da operadora divulgado na véspera.

A TIM teve lucro líquido de 475,6 milhões de reais no quarto trimestre, avanço de 3,3 por cento na comparação anual, beneficiada pela venda de torres de telecomunicações. As receitas de serviços somaram 3,88 bilhões de reais no período, queda de 7,6 por cento ano contra ano.

CONSOLIDAÇÃO

O presidente da TIM voltou a comentar a possibilidade de consolidação no setor de telecomunicações brasileiro. Segundo ele, a TIM não recebeu até agora qualquer proposta da rival Oi para uma eventual união.

"Não recebemos nenhum tipo de proposta, não estamos em negociação", reafirmou o executivo.

No início de janeiro, duas fontes com conhecimento direto do assunto disseram à Reuters que a Oi havia iniciado conversas com a TIM para uma potencial fusão, com discussões inicialmente focadas em questões de governança.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O Conselho da Telecom Italia, que controla a TIM, e o presidente-executivo da Oi, Bayard Gontijo, estariam liderando as conversas, que também consideram possíveis mudanças nas regras da indústria de telecomunicações brasileira que podem favorecer a união, disseram as fontes.

O governo federal estuda implantar um novo marco para a regulação das concessões de telefonia fixa no país, o que teria impacto direto nas operações da Oi, maior concessionária no Brasil. A empresa afirma que, dentro das regras atuais, tem obrigações excessivas com o serviço.

Uma consulta pública sobre o tema foi realizada pelo Ministério das Comunicações no mês passado e um grupo de trabalho foi criado para apresentar nas próximas semanas diferentes cenários para dar andamento ao tema.

Na opinião de Abreu, foi um importante avanço a instauração da consulta pública. O executivo evitou divulgar uma expectativa sobre quando o processo deve ser concluído.

"É muito difícil saber quando vai acontecer. O trâmite de mudança de lei em Congresso pode demorar três meses ou um ano. É difícil prever", disse. "Mas houve a sinalização do poder público (...) de que é tema que será enfrentado ao longo deste ano para permitir investimentos do setor."

O executivo também foi questionado por jornalistas sobre um eventual interesse da TIM na aquisição da Nextel Brasil. "A TIM tem um plano bastante intenso de crescimento orgânico que está sendo executado, é assim que temos atuado", disse. "Mas isso não exclui a possibilidade de, em surgindo uma oportunidade, a TIM fazer análises."

(Por Luciana Bruno, edição Priscila Jordão) 2016-02-05T163634Z_1_LYNXNPEC140ZZ_RTROPTP_1_TELECOM-TIM-RESULTS.JPG

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.