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Candidatos presidenciais do Equador prometem impedir tráfico de drogas nos portos

Publicado 11.10.2023, 12:09
Atualizado 11.10.2023, 12:15
© Reuters. Contêineres são transportados em terminal portuário em Guayaquil, no Equador
04/10/2023 REUTERS/Vicente Gaibor del Pino

GUAYAQUIL/QUITO (Reuters) - Os candidatos à Presidência do Equador estão prometendo usar as Forças Armadas para reprimir as exportações de drogas nos portos do país, onde mais da metade dos carregamentos de banana sinalizados como suspeitos e revistados pelas autoridades escondem pacotes de cocaína.

A cocaína também é cada vez mais encontrada em carregamentos de atum, bem como escondida em abacaxis ocos e em meio ao açúcar, segundo a polícia.

A situação da segurança no Equador tem se deteriorado drasticamente nos últimos anos, um dos fatores do êxodo de imigrantes na América do Sul. O governo que deixará o cargo atribuiu o aumento dos assassinatos, da violência nas prisões e de outros crimes à crescente presença de traficantes de drogas.

A polícia apreendeu cerca de 50 toneladas de drogas até agora neste ano nos dois principais portos do país.

Os 6.500 contêineres de bananas que saem do Equador -- o maior exportador de bananas do mundo -- a cada semana, muitos com destino à Europa, são o principal alvo dos contrabandistas, disse o então diretor nacional antinarcóticos Pablo Ramírez à Reuters no mês passado.

Os dois candidatos à Presidência na próxima eleição de 15 de outubro -- o empresário Daniel Noboa e a ex-deputada Luisa González -- disseram que algo precisa ser feito. Ambos prometeram militarizar portos e aeroportos para combater o tráfico de drogas. Junto da economia, a segurança é uma das principais preocupações, segundo os eleitores.

González, protegida do ex-presidente Rafael Correa, que liderou o primeiro turno, mas agora está ligeiramente atrás de seu rival, disse durante um debate televisionado no início deste mês que usaria os militares para retomar o controle dos portos e das prisões, embora não tenha dado detalhes de seu plano.

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Enquanto isso, Noboa, cujo pai é o magnata da banana Álvaro Noboa, disse que usaria a tecnologia para apoiar a proteção militar das exportações nas rodovias e instalaria scanners nas estações de pedágio e nos portos.

O atual governo do presidente Guillermo Lasso tem se esforçado para avançar contra as gangues.

No mês passado, o governo disse que aumentaria a fiscalização depois de detectar que cerca de 36 mil hectares de terra no Equador registrados como fazendas de banana no sistema de registro de exportação nem sequer existem.

Os scanners instalados pelo governo em sete portos e aeroportos de Quito e Guayaquil devem começar a funcionar em novembro. Lasso também concordou em realizar operações conjuntas antidrogas com a Guarda Costeira dos Estados Unidos, mas o acordo precisa ser ratificado pelo Congresso equatoriano.

(Por Alexandra Valencia em Quito e Yury Garcia em Guayaquil)

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