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4 Eventos para Acompanhar antes da Reunião da Opep

Publicado 25.05.2016, 14:34
Atualizado 09.07.2023, 07:31

"Este artigo foi originalmente publicado em inglês no dia 24/05/2016"

Falta ainda uma semana para a reunião de junho da OPEP, agendada em Viena, Áustria, na quinta-feira, 02 de junho, mas a postura política estratégica dos principais produtores de petróleo já está esquentando.

1) Rússia anuncia que não participará da reunião da OPEP em junho.

A Rússia não é membro da OPEP e o Ministro do Petróleo, Alexander Novak, está tentando minimizar significado da OPEP no mercado de petróleo, lembrando ao público de que a cooperação russa em qualquer interrupção ou corte de produção é essencial. Ele também criticou a administração da OPEP, colocando em dúvidas o recente aumento da produção relatado pela organização. "As estimativas de países da OPEP de aumentar significativamente a produção de petróleo são um pouco exageradas", disse.

A OPEP relatou um aumento de 484.000 barris por dia em abril, embora Novak tenha afirmado que o número estava mais perto de 100.000. É improvável que a Rússia tenha dados melhores sobre a produção da OPEP do que a própria OPEP, mas a mensagem de Novak é clara – a Rússia não vai tolerar ser ignorada. Por outro lado, a produção de petróleo da Rússia saiu da sua alta histórica em março. Talvez a ousadia de Novak seja uma tentativa de cobrir as quedas futuras na produção russa.

2) Irã anuncia que não congelará a produção de petróleo.

Muitos na mídia especularam que um congelamento da produção pode estar no horizonte desde o nível de produção informado de 4 milhões de barris de petróleo por dia no Irã, o nível em que o ministro do petróleo Bijan Namdar Zangeneh indicou que seu país alcançaria nas negociações congelamento de países membros e não membros da OPEP. No entanto, como já discutido anteriormente, o Irã não foi incentivado a concordar com o congelamento da produção de petróleo. Na semana passada, o vice-ministro do Petróleo e diretor da Companhia Nacional de Petróleo do Irã (NIOC), Rokneddin Javadi, confirmou expressamente a posição do Irã. "No momento, o governo não tem planos de congelar ou interromper seu aumento na produção e exportações do petróleo com base em planos que estão sendo realizados". Talvez o Irã nunca tivesse a intenção de se envolver em negociações de congelamento da produção.

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3) Os números do Irã não aumentam.

De acordo com o Financial Times, o Irã produziu apenas 3,6 milhões de barris por dia em abril, e não os 4 milhões de barris afirmados pela nação. Javadi disse que a produção atual do Irã e seu aumento de produção esperado (mais de 200.000 barris por dia durante o verão) não incluem condensados, um tipo de petróleo ultraleve que é um subproduto natural da produção de gás natural. Durante o regime de sanções, o Irã continuou produzindo e exportando esses condensados porque tecnicamente eles não estavam incluídos nas sanções de petróleo.

É importante separar a produção de condensado da produção de petróleo do Irã. Incluí-la seria inflar a percepção do desempenho da indústria de petróleo do Irã após as sanções. O Irã continua com a exportação de aproximadamente 300.000 barris por dia de condensados, o que poderia explicar a discrepância entre a produção relatada pelo Irã e a relatada por outras fontes. Javadi poderia estar camuflando os números por razões políticas.

Na verdade, ele recentemente renunciou ao cargo de diretor da Companhia Nacional de Petróleo do Irã (NIOC), supostamente por causa de divergências políticas com o ministro do petróleo. Javadi pode se opor aos novos contratos petrolíferos internacionais (IPCs) que Zangeneh planeja anunciar em julho. Alguns relatos dizem que ele foi nomeado líder dos projetos de petróleo de "resistência à economia" do aiatolá Khamenei. Cuidado com os números de produção divulgados pelo Irã, pois eles podem não ser o que parecem.

4) A tendência dos preços pode não ser de alta.

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Os preços do petróleo subiram na semana passada em grande parte devido a interrupções de produção na Líbia, Nigéria, Canadá e Venezuela, e o petróleo armazenado não tem sido utilizado para aliviar uma queda de produção de aproximadamente 2,5 milhões de barris por dia. As instalações de armazenamento de petróleo ainda estão em capacidade total, o que significa que essas interrupções no abastecimento não estão realmente ajudando a resolver o excesso de oferta mundial, apenas causando uma pausa. Em um mercado onde quase 80 milhões de barris de petróleo são produzidos diariamente, esta interrupção é relativamente pequena. Na verdade, o aumento da produção da Arábia Saudita (que geralmente tem capacidade de reserva de 1-2 milhões de barris por dia), do Irã e dos Estados Unidos poderia facilmente substituir o déficit de produção. Em outras palavras, não conte com o aumento contínuo dos preços na mesma proporção de como ocorreu em maio.

Estas são algumas das questões que alguns países da OPEP e observadores da OPEP têm em mente enquanto se preparam para a reunião de junho. Se esses problemas foram resolvidos (Líbia), serão resolvidos no futuro próximo (Nigéria, Canadá), ou podem não ser resolvidos por enquanto (Venezuela), todos eles podem e serão corrigidos eventualmente.

O posicionamento da Rússia não deve ser uma surpresa, porque a Rússia não é membro da OPEP. No entanto, depois da fracassada reunião da OPEP/não OPEP em Doha, Catar, em abril, os representantes dos países participantes concordaram em se reunir novamente em 2016. O ministro do petróleo russo, Alexander Novak, quer garantir apenas que todos saibam que a reunião de junho da OPEP não é aquela reunião e, como a Rússia não estará presente, esta reunião não deve ser considerada muito importante. Na verdade, ele passou a criticar a gestão da OPEP, questionando os recentes aumentos de produção por parte de alguns países da OPEP.

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O Irã parece estar tendo dificuldade em atrair o investimento estrangeiro que precisa para que seus campos de petróleo atinjam a capacidade de produção total, mas Javadi diz que anunciará novas oportunidades de investimento estrangeiro em julho. Até então, pelo menos, a produção iraniana continua uma incógnita.

Fique por dentro de novas análises consultando as metas dos principais participantes da reunião.

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