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Investimentos: Dança das cadeiras ou assistir da arquibancada? Qual você prefere?

Publicado 29.07.2023, 12:05
Atualizado 09.07.2023, 07:32
No final de maio, falei sobre o início de um Bull Market no Brasil. Desde então, tanto o Índice Small Caps quanto o Ibovespa subiram, aproximadamente, 10%. Diante do rali recente, já é possível ver alguns investidores voltando as atenções para a bolsa de valores. 
 
Isto porque, quem estava de fora da renda variável viu algumas ações se valorizarem fortemente. Altas de 10%, 15%, 20% e até 50% ou mais puderam ser vistas e, claro, isso atraiu mais pessoas em busca de ganhos mais robustos.  
 
A grande questão é que este movimento acaba por trazer mais fluxo fazendo com que a bolsa suba ainda mais. E, como eu disse, quando ela se valoriza, atrai ainda mais gente, como em um ciclo que sempre se repete. 
 
É por causa disso que eventualmente podemos ver alguns ativos negociarem a valores muito acima do preço considerado “correto”. Quando isso ocorre, as famosas bolhas financeiras se formam. 
 
E, quando elas estouram, muitas pessoas costumam sair “machucadas”. Não caberia falar sobre cada um dos ativos neste espaço, mas existem casos recentes na bolsa brasileira de desvalorizações que passam de 80%. 
 
Apesar da mensagem de alerta, se estivermos, de fato, no início de um Bull Market, mesmo com as valorizações recentes de diversos papéis, a bolsa ainda tem muito espaço para subir. 
 
Ao analisarmos o conjunto de empresas que formam o mercado, podemos ver Valuations ainda distantes dos níveis de irracionalidade que tivemos em 2019 e 2021, por exemplo. 
 
Ações que subiram 100% em um período recente podem subir 200% nos próximos anos. 
 
Neste ponto, você provavelmente deve estar se perguntando: tudo bem, eu entendi os riscos, mas quais são as minhas opções neste caso?
 
1. Você pode seguir a manada. Esta é a alternativa mais “fácil”. Basta comprar o que estiver valorizando, independentemente do fundamento. 
 
2. Ser racional e agir como um investidor de longo prazo. Aqui a ordem é comprar bons ativos capazes de, realmente, trazer bons retornos no futuro. 
 
A alternativa número 2 me parece a mais adequada, obviamente. Isto porque, voltando para a primeira opção, precisamos lembrar que, no Bull Market, os piores papéis costumam ser aqueles que mais sobem. 
 
Sem dúvidas, é possível ganhar dinheiro com esses movimentos, mas o grande problema está em saber o ponto de saída. Caso o investidor não “acerte a mão”, quando o ciclo virar, provavelmente essas ações vão cair de forma abrupta, sem muito tempo de reação. 
 
No segundo, a tarefa de entrada em um ativo tende a ser muito mais simples e o problema residirá, especialmente, na questão psicológica. 
 
No meio da bolha, sem dúvidas, você vai ver pessoas ganharem muito dinheiro enquanto ficará de fora. Neste período, será necessário manter a estratégia e adquirir alguns poucos ativos com base em seus filtros. 
 
Até aqui, sem problemas. A grande questão é que, em muitos casos, a sua carteira tenderá a subir menos que a média do mercado. 
 
Daí a importância de ter um plano traçado. Ao olhar para os seus ativos e este movimento de altas expressivas, você precisará se perguntar: eu aguento uma performance ruim enquanto os outros colocam dinheiro no bolso?
 
Isto posto, ainda existem papéis com valuations bastante atrativos na bolsa. No entanto, se o ciclo de alta continuar, em breve o investidor de longo prazo não terá o que comprar. 
 
E aí, será necessário escolher: 
 
Vamos acompanhar a festa e ficar atentos para correr quando a música parar?
 
Ou vamos ficar nas arquibancadas vendo o mundo dançar e se divertir até que as boas oportunidades apareçam?
 
É esperar para ver. 
 
Sobre as perspectivas para o Brasil, eu realmente não acredito que o nosso país esteja no caminho de se tornar uma “Suíça”. 
 
Ainda que os juros sejam reduzidos em agosto/setembro, nós não teremos juros estruturalmente baixos, inflação controlada, crescimento relevante no longo prazo e resolução dos problemas fiscais. 
 
Logo, não há como justificar valuations superiores aos que vemos atualmente. 
 
O país enfrenta sérios problemas de infraestrutura, cultura, educação e corrupção. Essas questões não mudam de uma hora para a outra e são causa de boa parte dos problemas econômicos que nos afligem. 
 
Quem já viajou para fora do país ou ao menos teve um contato mais profundo com outras nações entenderá o que eu quero dizer. 
 
A solução está no longo prazo. 
 
Enquanto isso, façamos nossa lição de casa para aproveitar o que há de bom no Brasil. 
 
Até a próxima e bons negócios!
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Últimos comentários

Analise super correta e muita clara. Em resumo o maior problema do investidor é quando entrar e quando sair. Alguem sabe. Espero resposta.
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