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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 19.03.2021, 07:34
© Reuters
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Por Geoffrey Smith e Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - O presidente Jair Bolsonaro disse ter lançado uma ofensiva contra as medidas de restrições impostas por prefeitos e governadores que tentam conter o avanço avassalador da pandemia de Covid-19 em seus respectivos municípios e estados.

Os EUA e a China trocam farpas na primeira reunião presencial do ano. O Banco do Japão começa a reduzir o estímulo monetário hiperagressivo, enquanto a Rússia se torna a terceira grande economia emergente a aumentar as taxas de juros esta semana.

A nova onda de Covid-19 cresce na Europa e Paris volta ao lockdown.

A Nike (NYSE:NKE) (SA:NIKE34) é a mais recente empresa a ser atingida por problemas na cadeia de suprimentos.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros na sexta-feira, 19 de março.

CONFIRA: Calendário econômico completo do Investing.com

1. Contra lockdowns

Ontem à noite, o presidente Jair Bolsonaro disse ter lançado uma ofensiva no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF) contra medidas de restrição impostas por governadores e prefeitos para conter o avanço da Covid-19.

Estados e municípios pelo país estão adotando ações mais rígidas de redução de atividades para atacar o pior momento do coronavírus. Ontem, o país registrou 2.724 mortes pela doença, o terceiro maior número desde o início da pandemia, e completou 20 dias seguidos de recordes na média móvel de óbitos, que agora chegou a 2.087.

"Bem, entramos com uma ação hoje, Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), junto ao Supremo Tribunal Federal, exatamente buscando conter esses abusos. Entre eles, o mais importante, é que a nossa ação foi contra decreto de três governadores que, inclusive, no decreto, o cara bota ali toque de recolher. Isso é estado de defesa, estado de sítio que só uma pessoa pode decretar: eu. Mas quando eu assino o decreto de defesa de sítio, ele vai para frente do Parlamento", disse Bolsonaro.

Estados como São Paulo e Rio de Janeiro decretaram toques de recolher de 23h às 5h e a redução de horário de funcionamento dos estabelecimentos para reduzir a circulação de pessoas e diminuir o contágio pelo coronavírus, em meio ao colpaso dos sistemas de saúde.

2. China e EUA trocam farpas

As primeiras conversas diretas entre os EUA e a China desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo começaram mal, com delegados chineses criticando os EUA por tudo, desde racismo institucional a tarifas comerciais e ciberespionagem.

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, respondeu acusando a China de minar a ordem mundial baseada com as ações em relação a Hong Kong e Taiwan, e o tratamento aos uigures muçulmanos na província de Xinjiang. Uma das primeiras ações do governo Biden foi acusar a China de genocídio na região.

O tom das negociações contribuiu para outra queda acentuada nos mercados acionários chineses na sexta-feira, com o índice A-shares perdendo mais de 3% e tanto o CSI 300 como o Preço Chinext perdendo 2,8%.

3. Banco do Japão se afasta do estímulo; Rússia sobe juros

O Banco do Japão sinalizou que está perdendo a fé nos esforços de décadas de compra de ativos para evitar a deflação. O banco central do país abandonou a promessa de comprar 60 trilhões de ienes em ações este ano, dizendo que adotaria outras políticas para garantir que a lucratividade não seja muito prejudicada pela política de taxa de juros negativa.

O BoJ também disse que permitirá que os rendimentos dos títulos de longo prazo flutuem em 25 pontos-base, tendo anteriormente orientado o mercado a assumir uma faixa de 20 pontos-base. Isso foi interpretado como um modesto endurecimento da política, embora o governador Haruhiko Kuroda tenha minimizado as sugestões.

Assim, o BoJ foi o único banco central de economia avançada a mudar de postura em uma semana movimentada para reuniões de política monetária.

Em contraste, o Banco Central da Rússia se tornou o terceiro grande banco central emergente a gerar grande surpresa esta semana, depois do Brasil e da Turquia, elevando a taxa básica em 25 pontos base para 4,50%.

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4. Ações americanas devem abrir em alta; Nike atingida por problemas de cadeia de suprimentos

Os mercados de ações dos EUA devem abrir em leve alta mais tarde, mas apenas o Dow Jones, com peso de ações cíclicas, está a caminho de terminar a semana em território positivo após a queda de quinta-feira.

Às 9h05, horário de Brasília, o contrato futuro do Dow Jones, do S&P 500 e do NASDAQ subiam 0,05%, 0,20% e 0,49%, respectivamente. O EWZ, ETF que replica o Ibovespa em Wall Street, tinha alta de 1,26% na pré-abertura.

A Nike (NYSE:NKE) (SA:NIKE34) se tornou a mais recente empresa a alertar sobre problemas da cadeia global de suprimentos após frustrar as expectativas de receita durante os três meses até fevereiro. A companhia culpou a escassez global de contêineres e o congestionamento nos portos dos EUA. As ações caíam 2,68% no pré-mercado.

5. Casos de Covid-19 sobem na Europa

A França colocou oito de suas regiões - incluindo as que estão ao redor de Paris e Nice - em lockdown mais rígido por um mês, enquanto a Alemanha registrou o pior dia para novas infecções por Covid-19 desde janeiro. As curvas de infecção também continuam a aumentar de forma alarmante na Polônia e na Hungria, que abrigam fábricas que são peças-chave da cadeia de suprimentos do setor manufatureiro alemão.

O desenvolvimento ocorre no momento em que os governos europeus dão uma reviravolta na vacina AstraZeneca (NASDAQ:AZN) (SA:A1ZN34), retomando a distribuição depois de a Agência Europeia de Medicamentos novamente enfatizar que considera a vacina segura e eficaz.

Os EUA, entretanto, disseram que exportarão 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca atualmente armazenada, mas não liberada para uso nos EUA. No entanto, elas não irão para a Europa, mas para Canadá e México.

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