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Petróleo e dólar em alta ajudaram liberação de dividendos da Petrobras

Publicado 23.04.2024, 06:29
© Reuters.  Petróleo e dólar em alta ajudaram liberação de dividendos da Petrobras

Integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam que o cenário atual está mais favorável para o pagamento dos proventos extraordinários da Petrobras (BVMF:PETR4) sem comprometer o plano de investimentos da estatal. Os principais motivos são a alta do dólar e o preço do petróleo.

Com a nova visão, a Petrobras deve pagar metade dos R$ 43,9 bilhões que poderiam ter sido pagos referentes ao lucro da estatal em 2023. Em março, o bloqueio desse valor levou a uma crise que quase culminou na demissão de Jean Paul Prates da presidência da petroleira.

Essa nova avaliação foi feita na reunião do CA (Conselho de Administração) da Petrobras, realizada na 6ª feira (19.abr). Depois do encontro, a estatal publicou fato relevante (PDF – 464 kB) que foi lido pelo mercado como um aval do colegiado ao pagamento de metade dos proventos, de quase R$ 22 bilhões.

A diretoria apresentou números aos conselheiros mostrando que, ao pagar 50% dos dividendos, a chance de realizar os investimentos programados pela empresa é de 85%. Nas reuniões anteriores do conselho, falavam em 60%.

Na reunião de 7 de março, quando foi encaminhado que a empresa não faria nenhum pagamento, o dólar estava cotado a R$ 4,93. Na 6ª feira, R$ 5,20. Já o barril do petróleo brent passou de US$ 82,96 para US$ 87,29.

Esses números convenceram os conselheiros ligados aos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil). Ambos tinham como condição para o pagamento de dividendos extraordinários a manutenção do plano estratégico de investimentos da estatal.

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O conselho da Petrobras quase inteiro foi convencido que é possível pagar metade dos dividendos. A única contra foi Rosangela Buzanelli Torres, que representa os trabalhadores da empresa. Ela é a favor de reter todo o valor.

O governo é o principal beneficiado com o pagamento dos dividendos, uma vez que é o maior acionista. O Tesouro estima, por baixo, um incremento de R$ 6 bilhões fora das receitas previstas. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) defendia o pagamento integral dos proventos, o que renderia aos cofres públicos cerca de R$ 12 bilhões.

Decisão na 5ª feira

A AGO (Assembleia Geral Ordinária) que decidirá sobre os dividendos será na 5ª feira (25.abr). Ali será batido oficialmente o martelo. A reunião também definirá a nova formação do Conselho de Administração.

Na 2ª feira (22.abr), ao ser questionado se seriam pagos os 50% dos dividendos, o ministro Alexandre Silveira disse que essa é a “tendência“. Ele lembrou que, no passado, “teve conselheiro do governo que se absteve“. Se referia ao atual presidente, Jean Paul Prates.

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Últimos comentários

O bom é ver as ações subindo e nos devolvendo o valor de antes, pq quando o governo vetou o pagamento do dividendos extraordinários caiu uns 7 reais por ações .
Demorou para eles entenderem que o governo tambem recebe gordos dividendos, so agora com o caixa em baixa é que foram descobrir ?
Sim mas e a credibilidade futura dessa empresa? Ta como EUA. A Russia investiu e eles nao devolvem o dinheiro, silples assim? Os dividendos sao meus de direito. Se nao me pagarem com certeza irei buscar em processo judicial. Canalhada de políticos.
Nada à ver com teu de direito , também tenho ações da empresa , mas primeiro deve ser reinvestimentos , empresa alguma cresce sem reinvestir , se não melhora os equipamentos por ex ,terá que terceirizar certas áreas é com isso perde poder de melhorias!
PETR4 50,00 até fim de 2024!
Que mentira! O que ajudou é que o governo pega a amaior parte e está sedento por dinheiro, pois os gastos são maiores que as receitas. ESTE FOI O REAL MOTIVO.
parece que dividendos é dividendos extraordinários irão ultrapassar R$ 50 bilhões em 2024.
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