Investing.com – Após uma decisão dividida pela redução no ritmo de cortes da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic), o Banco Central divulgou nesta terça-feira, 14, a ata da sua última reunião de política monetária, em que detalhou as diferentes visões da reunião: aqueles que votaram pelo corte de 0,5 ponto percentual, como indicado anteriormente no forward guidance da reunião passada, e aqueles que votaram pelo corte de 0,25 ponto percentual, que foi a preferência da maioria.
Para os membros que preferiram a diminuição no ritmo de cortes, o forward guidance da reunião anterior sempre foi condicional, mas o cenário mudou frente ao que era esperado. “Tais membros ressaltaram que muito mais importante do que o eventual custo reputacional de não seguir um guidance, mesmo que condicional, é o risco de perda de credibilidade sobre o compromisso com o combate à inflação e com a ancoragem das expectativas”, informou a ata.
Do outro lado, os diretores que optaram por 0,5 ponto percentual também mencionaram aumento das incertezas no mercado doméstico e local e compartilham do objetivo de que a meta siga à meta e as expectativas sejam reaconcoradas.
“O debate proposto por tais membros foi sobre o custo de oportunidade de não seguir o guidance vis-à-vis a mudança de cenário no período”, argumentando a que ponto haveria custo na reputação do BC em não seguir o que foi informado anteriormente - o que poderia levar a uma diminuição do poder das comunicações do Copom.
“Para tais membros, julgou-se apropriado, tal como em reuniões anteriores, seguir o guidance, mas reafirmando o firme compromisso com a meta e com a requerida taxa de juros terminal para que o objetivo precípuo do Comitê de convergência da inflação para a meta seja alcançado”, completou o documento. Dessa forma, este grupo também reforçou a necessidade de flexibilidade das decisões nas reuniões a partir de junho, permitindo calibrar a trajetória dos juros de forma apropriada.
Na reunião, votaram por uma redução de 0,25 ponto percentual: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes. Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual: Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira.
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