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Petróleo sobe com recuo do dólar e avanço da Ucrânia no campo de batalha

Publicado 12.09.2022, 06:30
Atualizado 12.09.2022, 08:41
© Reuters.
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Por Peter Nurse

Investing.com – Os preços do petróleo operavam em alta nesta segunda-feira, devido à desvalorização do dólar, embora ainda persistam problemas em relação à perspectiva de demanda, por conta de bloqueios sanitários contra a Covid-19 na China e a possibilidade mais elevações de juros nos Estados Unidos e na Europa.

Às 8h30 (horário de Brasília), o petróleo norte-americano avançava 0,59%, a US$ 87,30 por barril, enquanto o Brent se valorizava 0,78%, a US$ 93,53 por barril, no mercado futuro.

O contrato futuro de gasolina RBOB nos EUA apresentava alta de 0,53%, a US$ 2,4459 por galão.

A moeda americana se desvalorizava nesta segunda-feira, atingindo a mínima de três semanas contra o euro, moeda com maior peso no Índice Dólar, com os operadores reavaliando a probabilidade de o Banco Central Europeu elevar os juros substancialmente nos próximos meses.

Essa queda fez com que o petróleo e outras commodities denominadas em dólares ficassem mais baratos para compradores estrangeiros.

O foco desta semana serão os dados de inflação medidos pelo índice de preços ao consumidor (IPC) nos EUA, na terça-feira, o que pode influenciar os planos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de elevar os juros, o que será precificado nos mercados petrolíferos.

O que também melhorava o tom das negociações foram os impressionantes avanços da Ucrânia no campo de batalha, aumentando as esperanças de um fim rápido da guerra e dos bloqueios econômicos mútuos entre o Ocidente e a Rússia.

Dito isso, os ganhos na segunda-feira eram pouco vigorosos, após o mercado petrolífero registrar seu menor fechamento semanal em sete meses na sexta-feira, com os operadores avaliando a possibilidade de destruição de demanda devido ao forte aperto da política monetária e de restrições contra a Covid-19 na China.

O Banco Central Europeu elevou a taxa de juros em 75 pontos-base na semana passada, e o Federal Reserve deve realizar um movimento similar no fim deste mês, assim como o Banco da Inglaterra, cujas taxas devem continuar subindo, mesmo após o adiamento da sua próxima reunião de política monetária, como demonstração de respeito ao falecimento da Rainha Elizabeth II.

A expectativa é que esses bancos centrais subam os juros para combater a inflação, ainda que isso prejudique o crescimento econômico.

Os últimos dados divulgados no Reino Unido mostraram que o Produto Interno Bruto para os três meses até julho foi de 0,0%, em comparação com os três meses anteriores, sinalizando um impacto mais amplo da disparada da inflação sobre os gastos das famílias e das empresas.

Além disso, dados comerciais divulgados na semana passada mostraram que as importações chinesas desaceleraram consideravelmente em agosto, devido aos transtornos provocados pela Covid na economia, aumentando os temores de uma significativa destruição de demanda por parte do maior país importador do mundo à medida que o ano avança.

Nesta semana, os mercados aguardam os dados de estoques semanais nos EUA, além de mais detalhes sobre o tabelamento de preços pretendido por Washington para as exportações petrolíferas da Rússia, o qual deve ser aplicado em dezembro.

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