Por Fabian Werner e Daniel Ramos
MONTEVIDÉU/LA PAZ (Reuters) - Uruguai e Bolívia confirmaram suas primeiras mortes relacionadas ao coronavírus, ao mesmo tempo em que muitos países da América Latina adotam confinamento em uma tentativa de mitigar o impacto da pandemia global que infectou quase 700.000 pessoas em todo o mundo e matou mais de 30.000.
O ministro da Saúde da Bolívia, Aníbal Cruz, disse no domingo que uma mulher de 78 anos na cidade de Santa Cruz de la Sierra, a região mais afetada, morreu de graves problemas respiratórios após contrair o vírus de um membro da família.
"Recomendamos que a população cuide de nossos idosos, que são os mais vulneráveis e sensíveis a esta doença", afirmou Cruz a repórteres.
A Bolívia, que tem 81 casos confirmados, tomou medidas agressivas para conter a propagação da doença, incluindo uma quarentena em todo o país e o fechamento das fronteiras.
Nas proximidades, o Uruguai também relatou sua primeira morte por coronavírus, enquanto o total de casos ultrapassou os 300 no país, que tem uma população de cerca de 3,5 milhões de pessoas.
O Ministério da Saúde uruguaio informou que um ex-ministro da Justiça Eleitoral de 71 anos, Rodolfo González Rissotto, morreu após contrair o vírus.