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Casa Branca descartou orientação do CDC sobre afrouxamento de restrições contra coronavírus

Publicado 07.05.2020, 15:24
Atualizado 07.05.2020, 15:25
© Reuters. Integrante da Guarda Nacional dos EUA de Massachusetts com máscara de proteção em Boston

WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca descartou um guia passo a passo preparado por autoridades de saúde dos Estados Unidos para ajudar os Estados a reabrirem com segurança o sistema de trânsito em massa, restaurantes, creches e outros espaços públicos fechados pela pandemia de coronavírus, disse um funcionário do governo nesta quinta-feira.

O documento de 17 páginas preparado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) foi adiado para evitar dar orientações "excessivamente prescritivas", disse o funcionário, um membro da força-tarefa da Casa Branca do presidente Donald Trump, confirmando uma reportagem da Associated Press segundo a qual a diretriz foi arquivada.

O CDC não respondeu de imediato a um pedido de comentário da Reuters. Mais de 74 mil norte-americanos já morreram de Covid-19, a doença respiratória causada pelo vírus, entre os mais de 1,2 milhão que se sabe terem sido infectados, de acordo com uma contagem da Reuters.

Muitos Estados começaram a amenizar as restrições à vida comercial e social, incluindo Flórida, Geórgia e Texas, mas ainda não acataram as recomendações da Casa Branca de esperar o número de casos novos de Covid-19 ter declinado durante duas semanas.

O funcionário disse que o documento do CDC só foi debatido por integrantes da força-tarefa depois que a notícia de sua existência vazou no mês passado, o que os levou a fazer revisões para acrescentar mais nuances à orientação.

"Emitir instruções excessivamente específicas – que a liderança do CDC nunca esclareceu – para como tipos diferentes de negócios abrem seria excessivamente prescritivo e amplo para as várias circunstâncias que os Estados estão enfrentando em todo o país", disse o funcionário à Reuters.

Trump, no geral, vem permitindo que os governadores determinem suas próprias reações ao surto, mas os incentivou a começar a reabrir, profundamente preocupado com a devastação econômica do isolamento nacional.

Outro lembrete dos estragos feitos veio nesta quinta-feira, quando o Departamento do Trabalho relatou que 3,2 milhões de norte-americanos pediram seguro-desemprego pela primeira vez na semana passada, cerca de 22,1% da população em idade de trabalhar.

© Reuters. Integrante da Guarda Nacional dos EUA de Massachusetts com máscara de proteção em Boston

Especialistas de saúde pública desaconselham uma reabertura muito rápida, dizendo que ela pode atiçar focos de infecção e uma segunda onda de mortes.

Na terça-feira, Trump disse que decidiu reduzir a força-tarefa agora que o país entra em uma segunda fase voltada às consequências do surto, mas no dia seguinte disse que mudou de ideia e que a manterá intacta.

(Por Susan Heavey, Lucia Mutikani e Alexandra Alper em Washington)

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