Por Saundra Amrhein e James Oliphant
TAVARES, Estados Unidos (Reuters) - Em uma cena que se repete pelos Estados Unidos, pais e ativistas revoltados foram em massa a uma reunião do conselho escolar do condado de Lake, na Flórida, na quinta-feira, quando o órgão analisou se exigia o uso de máscaras de alunos e funcionários por causa da Covid.
Alguns oponentes da proposta das máscaras carregavam cartazes que diziam "Deixem Nossas Crianças Respirarem". Apesar de a Flórida estar testemunhando um número recorde de casos de coronavírus, um participante classificou a pandemia como "exagerada", e outro foi retirado depois de gritar com membros do conselho.
A proposta exigiria que alunos e funcionários usassem máscaras durante 14 dias em escolas com taxas de positividade de Covid de 5% ou mais, mas o governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, na prática proibiu exigências semelhantes em julho.
Desde a ordem de DeSantis, mais de uma dúzia de condados se rebelou e votou para exigir máscaras para proteger estudantes e professores no momento em que a variante Delta se dissemina pelo Estado. Nesta semana, o Departamento de Educação estadual puniu dois condados que aprovaram exigências de máscaras nas escolas.
A batalha ecoa outras maiores pelo país. Outros Estados governados por republicanos, como Arizona e Texas, também proíbem exigências de máscaras nas escolas, apesar de os casos de Covid dispararem, e pais e eleitores estão profundamente divididos sobre medidas de segurança e liberdades pessoais.
(Por Saundra Amrhein em Tavares, Flórida, e James Oliphant em Washington)