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Itália fecha portos a navios de imigrantes devido ao novo coronavírus

Publicado 08.04.2020, 12:03
Atualizado 08.04.2020, 12:05
© Reuters. Navio Alan Kurdi, da ONG alemã Sea Eye, no Mar Mediterrâneo

Por Wladimiro Pantaleone

PALERMO, Sicília (Reuters) - Os portos italianos não podem ser considerados seguros por causa da epidemia do novo coronavírus e não deixarão navios de imigrantes operados por instituições de caridade atracarem, decretou o governo.

A decisão foi tomada na noite de terça-feira depois que um navio operado pelo grupo não governamental alemão Sea-Eye recolheu cerca de 150 pessoas no litoral da Líbia e seguiu rumo à Itália.

"Durante toda a emergência nacional de saúde causada pela disseminação do vírus da Covid-19, os portos italianos não podem garantir os requisitos necessários para serem classificados e definidos como um local seguro", informou o decreto.

A emergência nacional deve vigorar até 31 de julho, mas o prazo pode ser prorrogado.

O decreto de terça-feira foi assinado pelos ministros do Interior, das Relações Exteriores e dos Transportes, além do titular da Saúde, Roberto Speranza, saído de um partido de esquerda que sempre apoiou a proteção aos imigrantes e operações humanitárias.

Após uma diminuição relativa nas chegadas de navios de imigrantes da África, os números começaram a subir novamente nos dois primeiros meses do ano, mas recuaram acentuadamente em março, quando a Itália foi atingida pela epidemia de coronavírus.

Um total de 17.127 pessoas já morreram do vírus no país, a cifra mais alta do mundo, e 135.586 casos foram confirmados desde que o surto veio à tona no dia 21 de fevereiro.

Navios de instituições de caridade que patrulham frequentemente o litoral da Líbia para tentar resgatar imigrantes de barcos frágeis inicialmente se retiraram do Mediterrâneo no começo da crise de saúde, mas o navio Alan Kurdi da Sea-Eye voltou à área na semana passada.

© Reuters. Navio Alan Kurdi, da ONG alemã Sea Eye, no Mar Mediterrâneo

"Mesmo que a vida na Europa quase tenha parado, os direitos humanos precisam ser protegidos", disse o grupo em um tuíte na terça-feira, anunciando que resgatou 150 pessoas. "Agora nossos convidados precisam de um porto seguro."

Em um comunicado separado, a entidade pediu à Alemanha que receba os imigrantes. "Afinal, a Alemanha é nosso Estado de origem", disse, acrescentando que Berlim acaba de repatriar 200 mil cidadãos retidos no exterior por causa do coronavírus.

"Certamente deve ser concebível e humanamente possível enviar um avião para 150 pessoas que buscam proteção ao sul da Europa para retirar as pessoas imediatamente."

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