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Jovens indianos não vacinados formam a maior lacuna da inoculação global

Publicado 11.06.2021, 10:35
Atualizado 11.06.2021, 10:40
© Reuters. Pessoas em centro de vacinação em Nova Delhi, Índia
04/05/2021 REUTERS/Adnan Abidi/Foto de Arquivo

Por Prasanta Kumar Dutta

(Reuters) - A Índia iniciou uma campanha de inoculação de seus 1,38 bilhão de habitantes para valer em meados de janeiro.

Os profissionais da saúde e da linha de frente e os idosos foram os primeiros habilitados, seguidos por pessoas de mais de 45 anos em abril e de 18 a 45 anos em maio.

Esta última etapa, correspondente a cerca de 43% da população, se mostrou crucial.

Após uma disparada de infecções de Covid-19 em todo o país em abril, o primeiro-ministro, Narendra Modi, acelerou os planos para ampliar o programa e liberou vacinações para pessoas de 18 a 45 anos a partir de 1º de maio.

A decisão levou pessoas desta faixa etária, que equivale a 600 milhões de habitantes, a correrem para se registrarem no site de vacinação governamental CoWIN – mas não houve um aumento correspondente nos suprimentos de vacina.

Até 4 de junho, a Índia havia oferecido ao menos uma dose a cerca de 50 milhões de pessoas de 18 a 44 anos, meros 8% desta fatia da população.

Para aumentar as dificuldades, surgiu um tratamento diferenciado na campanha de vacinação, com hospitais cobrando preços diferentes pela mesma vacina – alguns dos que se localizam em áreas abastadas vendem a Covishield, fabricada no país, pelo equivalente a 25 dólares, quase o dobro do valor cobrado em outras partes.

Além disso, os indianos urbanos recebem doses mais rápido do que os rurais, o que significa que as vacinas continuam indisponíveis para uma parte grande da população que não pode pagar por ela ou tem pouco ou nenhum acesso a hospitais particulares.

A Índia – a maior produtora mundial de vacinas para pólio, difteria e outras doenças – vendeu ou doou mais de 66 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 a 95 países até meados de abril.

© Reuters. Pessoas em centro de vacinação em Nova Delhi, Índia
04/05/2021 REUTERS/Adnan Abidi/Foto de Arquivo

Mas quando as infecções começaram a aumentar, em meados de março, o clamor por vacinas em casa também cresceu. Agora a Índia começa a importar vacinas e também espera doações dos Estados Unidos.

O governo acredita que os suprimentos de vacina melhorarão consideravelmente a partir de junho, e acredita produzir doses suficientes até dezembro para vacinar todos seus estimados 950 milhões de adultos, mas aqueles de 18 a 45 anos serão os últimos em sua lista de prioridades.

Vários Estados indianos começam a suspender gradualmente as restrições de viagens e negócios após uma queda de casos nas últimas semanas, mas especialistas de saúde alertam que os casos podem disparar novamente quando a maioria do Estados reabrir e pediram que as vacinações sejam aceleradas.

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