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Ômicron está se espalhando e infectando vacinados, diz OMS

Publicado 20.12.2021, 15:06
© Reuters. Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa em Genebra
20/12/2021 REUTERS/Denis Balibouse

Por Emma Farge e Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - A variante Ômicron do coronavírus está se espalhando mais rápido do que a variante Delta e causando infecções em pessoas já vacinadas ou que se recuperaram da Covid-19, disse o chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta segunda-feira.

"Agora há evidências consistentes de que a Ômicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante Delta", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma coletiva de imprensa para jornalistas em Genebra, realizada em sua nova sede.

"E é mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas", disse Tedros.

A cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, disse que a variante está evitando com sucesso certas respostas imunológicas, o que significa que as campanhas de reforço que estão sendo lançadas em muitos países devem ser direcionadas a pessoas com sistemas imunológicos mais fracos.

A Ômicron parece ser melhor em evitar anticorpos gerados por algumas vacinas contra Covid-19, mas existem outras formas de imunidade que podem prevenir infecções e doenças, disseram autoridades da OMS.

"Não acreditamos que todas as vacinas se tornarão completamente ineficazes", disse Swaminathan.

O especialista da OMS, Abdi Mahamud, acrescentou: "Embora estejamos vendo uma redução nos anticorpos de neutralização, quase todos os dados mostram que as células T permanecem intactas, isso é o que realmente precisamos".

Embora a defesa por anticorpos de alguns esquemas vacinais tenha sido prejudicada, há esperança de que as células T, o segundo pilar de uma resposta imune, possam prevenir casos graves da doença, atacando células humanas infectadas.

Swaminathan, referindo-se a um tratamento para pessoas com a doença, disse: "Claro que há um desafio, muitos dos monoclonais não funcionam com a Ômicron." Ela não deu detalhes.

Mas a equipe da OMS também ofereceu alguma esperança de que 2022 será o ano em que a pandemia, que já matou mais de 5,6 milhões de pessoas em todo o mundo, terminará.

"(Nós) esperamos transformar esta doença em uma doença relativamente leve que é facilmente prevenida, que é facilmente tratada... e capaz de lidar facilmente com esta doença no futuro", disse Mike Ryan, o principal especialista em emergências da OMS durante o briefing.

© Reuters. Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa em Genebra
20/12/2021 REUTERS/Denis Balibouse

"Se pudermos manter a transmissão do vírus ao (patamar) mínimo, poderemos acabar com a pandemia."

No entanto, Tedros também disse que a China, região onde o coronavírus SARS-CoV-2 foi detectado pela primeira vez no final de 2019, tem de fornecer dados e informações relacionadas a sua origem para ajudar na resposta à doença no futuro.

"Precisamos continuar até sabermos as origens, precisamos nos esforçar mais porque devemos aprender com o que aconteceu desta vez para (fazer) melhor no futuro", disse Tedros.

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