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Conselho Mundial de Viagens rejeita obrigatoriedade de vacina contra a Covid-19 como requisito 

Publicado 11.01.2021, 19:35
Atualizado 11.01.2021, 19:40
© Reuters. .

Por Laurence Frost e Jane Wardell

PARIS/SYDNEY (Reuters) - A diretora de uma organização global de viagens se declarou contrária à obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 como requisito para viajantes na luta contra a pandemia, apesar do ceticismo sobre a possibilidade de se atingir a imunidade de rebanho ainda neste ano.

Vários especialistas de Saúde disseram durante a conferência Reuters Next que a distribuição em massa das vacinas contra o coronavírus não resultará em um número suficiente de pessoas imunizadas para efetivamente conter a propagação da Covid-19.

Alguns formuladores de políticas já propuseram que a imunização seja compulsória para viagens aéreas, enquanto o mundo intensifica a luta para acabar com a Covid-19, e a australiana Qantas Airways disse ter planos para introduzir o requisito.

Mas Gloria Guevara, presidente-executiva do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, disse que tais medidas seriam na prática semelhantes à discriminação em locais de trabalho.

"Não deveríamos nunca requerer a vacinação para conseguir um emprego ou uma viagem", afirmou Guevara, cuja organização representa um setor que foi duramente atingido pela pandemia e representa até 10% dos empregos no mundo, em um painel da Reuters Next.

"Se você exige a vacinação antes de uma viagem, isso nos leva à discriminação."

Ela foi apoiada pelo CEO do grupo AirAsia, Tony Fernandes, que disse que os protocolos globais de testes continuam imperativos para desbloquear o setor de viagens.

Os comentários contrastam com uma maioria de espectadores do painel em uma pesquisa relâmpago, cujo resultado apoiava o requerimento da vacina.

As opiniões divergentes ressaltam as dificuldades para se chegar a um acordo sobre os meios para derrotar a Covid-19 enquanto o número de mortos pelo vírus e a depressão econômica só se agravam.

Mais de 90 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no mundo, que causou cerca de 1,9 milhão de mortes desde seu aparecimento na China em dezembro de 2019, de acordo com a contagem da Reuters.

Um número crescente de países já está distribuindo vacinas contra a Covid-19, como as desenvolvidas pela Pfizer e sua parceira BioNTech, pela Moderna, e pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.

Muitos países estão em lockdown e outros estão preparando o início de suas campanhas de vacinação. Vários deles já começaram a distribuir vacinas e estão tentando adquirir mais doses de imunizantes enquanto aumentam os temores com novas variantes do vírus.

© Reuters. .

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