Por Tom Balmforth e Maria Kiselyova
MOSCOU (Reuters) - Os Estados Unidos disseram nesta terça-feira que começarão a entregar 200 ventiladores médicos nesta semana à Rússia, que tem o segundo maior número de casos confirmados de coronavírus do mundo, justamente atrás dos EUA.
A Rússia relatou 9.263 infecções novas nesta terça-feira, o que eleva seu total a 299.941, e mais 115 mortes, totalizando 2.837. Só os EUA registraram mais casos.
Foi o quarto dia sucessivo em que casos novos ficaram abaixo de 10 mil. Na segunda-feira, o primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, disse que o país deteve o crescimento das infecções e que há outros sinais positivos.
Mishustin, um de quatro ministros contaminados com coronavírus, teve alta de uma clínica e está trabalhando normalmente, disse seu porta-voz, segundo relatou a agência de notícias Interfax.
Mas o prefeito de Moscou, a região mais atingida da Rússia e hoje na oitava semana de isolamento, disse que ainda é cedo demais para deixar as pessoas saírem para caminhadas ou exercícios e que as infecções novas terão que cair acentuadamente para isso acontecer.
Sergei Sobyanin disse que o isolamento poupou a capital da pior das hipóteses aventada pelas autoridades, mas que 18 mil pacientes ainda estão hospitalizados em estado grave e que milhares de casos novos são relatados diariamente.
A embaixada dos EUA em Moscou disse que o presidente russo, Vladimir Putin, pediu assistência de sua nação e que o presidente Donald Trump se ofereceu para enviar 200 ventiladores de fabricação norte-americana.
(Reportagem adicional de Anton Kolodyazhnyy, Gleb Stolyarov e Anastasia Teterevleva)
((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))
REUTERS PF