De acordo com dados do portal OpenSanctions, cerca de 400 endereços de Bitcoin estão sob a lista de sanções do Governo dos Estados Unidos. Para determinar o número, o portal rastreia mais de 50 fontes de dados diferentes. Segundo os dados da OpenSanctions, boa parte dos endereços estão ligados à magnatas russos e apoiadores de Vladimir Putin. Além disso, há endereços atribuídos a operadores de malwares, hackers e de serviços na Deep Web.
O portal também informa que a primeira vez que o governo dos Estados Unidos anunciou sanções a endereços de Bitcoin foi em 2028. Naquele ano, as autoridades do país alegaram que o endereço pertencia a dois iranianos.
Endereços sancionados
Conforme informou o país, os suspeitos estavam atuando como “doleiros”. Ou seja, estavam ajudando pessoas a converterem dólares em moeda fiduciária iraniana. Além disso, eles são apontados como desenvolvedores do ransomware SamSam. Ainda segundo o portal, de 2018 até agora o número de endereços na lista de sanções só aumentou mês a mês. Há pouco tempo, o Departamento do Tesouro dos EUA adicionou cinco novos endereços à sua lista.
Os endereços teriam vínculo com um grupo neonazista envolvido na guerra da Rússia contra a Ucrânia. Agora, os endereços sancionados estão impedidos de negociar com entidades dos EUA ou que tenham operação no país. No entanto, não são apenas os endereços de BTC que estão na lista das sanções. De acordo com o OpenSanctions, também há endereços de Ethereum, USDT, endereços de redes de layer 2, entre outros.
Conforme noticiou o CriptoFácil, uma das sanções mais recentes e que causou muita agitação na comunidade cripto foi o caso do Tornado Cash. O Tesouro dos EUA sancionou o Tornado Cash por supostamente ajudar a lavar os lucros de hacks de criptomoedas pelo Lazarus Group. O grupo teria ligação com o hack de US$ 625 milhões da Ronin Network do Axie Infinity.