Investidores de criptomoedas têm muito a comemorar. Segundo o relatório do Goldman Sachs, os rendimentos do Bitcoin em 2021 superaram ativos tradicionais de Wall Street.
Desde que o banco incluiu o BTC, no final de janeiro, no relatório “US Weekly Kickstart”, o Bitcoin vem crescendo entre as ações de título, petróleo, energia, bancos, tecnologia e ouro.
No início de março, os ganhos com BTC liderou com quase o dobro do seu concorrente mais próximo. Enquanto o setor de energia acumulava 35% de retorno, a criptomoeda estava próxima aos 70%.
No momento de escrita desta matéria, a cotação da moeda digital estava acima de R$ 315,3 mil, com um avanço de 7,48% nas últimas 24 horas.
Análise de desempenho
Alguns especialistas e entusiastas do setor acreditam que o BTC atingirá a marca dos R$ 582 mil ainda este ano. É o que aponta a recente pesquisa do JPMorgan.
Além das especulações de alta, há investidores institucionais que encontraram nas moedas digitais uma forma de proteção contra a inflação.
A injeção de mais dólares na economia estadunidense, devido à pandemia, é vista com preocupação por muitos executivos.
Isso porque o Sistema de Reservas Federal dos Estados Unidos (Fed) projeta uma inflação acima dos 2%.
Somando isso ao crescimento na venda de ações ao índice Standard & Poor’s 500 (S&P 500) a quase 0%, há uma valorização ainda maior do Bitcoin.
Bitcoin assumirá o lugar do ouro?
O valor de mercado da criptomoeda ultrapassou a marca do R$ 5,8 trilhões no início de 2021, causando efeito dominó. A alta do BTC levou ao crescimento de outras criptomoedas, como o ETH.
Em contraste a este cenário, o ouro vê-se perdendo espaço entre os investidores. Segundo o relatório do Goldman Sachs, o metal precioso caiu cerca de 10% no ROI este ano.
Em fevereiro, James Bullard, presidente do Fed, já tinha sinalizado que o Bitcoin estava competindo com o ouro enquanto reserva de valor. Na época, o banqueiro afirmou:
“Eu o classificaria como rival do ouro, e é uma boa maneira de pensar sobre isso.”