Há pouco tempo, o Ethereum anunciou o sucesso da implementação do The Merge. O hard fork mudou o mecanismo de consenso do ETH, que era baseado em Prova de Trabalho (PoW) para Prova de Participação (PoS). A ativação foi amplamente comemorada por tornar o Ethereum mais “verde”.
De acordo com analistas do Bitcoinst, o hard fork reduziu em 99% da emissão de carbono da rede ETH. No entanto, isso não foi suficiente para tornar o Ethereum uma das redes mais sustentáveis do mercado. Afinal, existem pelo menos outras sete redes de criptoativos mais sustentáveis atualmente.
A lista começa com o IMPT (IMPT) que é basicamente um marketplace tokenizado para crédito de carbono. Nele, é possível comprar, vender ou retirar créditos de carbono, evitando dupla contagem e fraudes.
Criptomoedas e preservação ambiental
Em segundo lugar, os analistas da Bitcoinst citaram a Earthling (ETLG). Trata-se de um projeto que visa ser uma plataforma de caridade para pesquisa em ações de mudança climática.
Em seguida, vem a rede Chia (XCH), um ecossistema de blockchain que apresenta o consenso Proof Of Space and Time. A Chia faz parte de várias iniciativas que contribuem para a ação climática. A plataforma aderiu, por exemplo, à Circular Drive Initiative, que reduz o lixo eletrônico por meio da reutilização segura do armazenamento.
Na quarta posição está a KlimaDao (KLIMA), um dos primeiros projetos a chamar a atenção para a compensação de carbono por meio da tokenização. O projeto ajuda o usuário a reduzir a sua pegada de carbono. Em contrapartida, é possível ganhar recompensas em KLIMA, uma moeda digital apoiada por ativos de carbono reais
Em quinto lugar está o Tamadoge (TAMA), token nativo de um game voltado a ações de preservação ambiental. Na sexta posição está o Cock,y que é uma coleção de NFTs com benefícios, em ações sociais, exclusivos aos holders.
Por fim, os especialistas indicam a Cardano (ADA), que recebe a classificação de rede blockchain com a maior eficiência energética.