Danny Ryan, principal pesquisador da Fundação Ethereum, revelou várias atualizações do Ethereum 2.0. O desenvolvedor afirmou que a principal vantagem do ETH 2.0 é ser mais seguro e escalável para a rede principal (atual) da Ethereum.
Assim, o pesquisador explicou que o ETH 2.0 planeja criar uma novo tipo de proof-of-stake (PoS). Desta forma, essa nova infraestrutura melhorará a segurança, o desempenho e permitirá que os usuários participem do consenso da cadeia.
Atualização por fases
O desenvolvedor afirmou também que os novos recursos serão implementados progressivamente. Sendo que a fase 0, chamada de Beacon Chain, será um novo mecanismo de consenso para a rede. Esta seção procurará reunir centenas de milhares de entidades de consenso (validadores), distribuídas em milhares de nós em todo o mundo.
No Beacon Chain, os validadores receberão atribuições aleatórias de curto prazo para construir e validar “chunk chains”. Vale ressaltar que, quando os validadores criam e validam cadeias de fragmentos, eles também assumem compromissos financeiros com o status, a disponibilidade e a validade de cada cadeia no sistema principal ETH 2.0.
Assim, nesta fase, espera-se iniciar com 64 cadeias de fragmentos e que o total de dados disponíveis com o estado seja de 1 a 4 MB por segundo. Assim, essa nova disponibilidade de dados permitirá ganhos de escalabilidade maciços, de acordo com Ryan.
Próximas fases
Já a fase 1.5 consistirá na integração da rede principal do Ethereum no novo mecanismo de consenso ETH 2.0.
Então, essa integração permitirá que todos os aplicativos criados no Ethereum continuem funcionando, mas os desenvolvedores agora terão mais aplicativos para desenvolver no Ethereum.
A fase 2, por sua vez, adicionará o estado e executará mais cadeias de fragmentos.
Conforme explicado por Ryan, os usuários poderão se envolver na plataforma a partir da fase 0.
Ryan acrescentou que pequenos servidores públicos de teste estão em execução no momento e são reiniciados a cada 1-2 semanas. Esses servidores são utilizados por desenvolvedores da equipe do cliente, para que trabalhem em erros e otimizações.
Porém, embora eles sejam públicos e os usuários possam participar, é necessário considerar que eles não são de longa distância como Goerli ou Rinkeby, a mais recente rede de testes lançada pela Afri Schoedon.