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Antes risco inflacionário, alta de salários nos EUA pode ser suporte para pouso suave

Publicado 08.12.2023, 14:20
Atualizado 08.12.2023, 14:25
© Reuters. Águia no topo da fachada do prédio do Federal Reserve, em Washington
03/07/2013
REUTERS/Jonathan Ernst

Por Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - Novos dados sobre salários e mercado de trabalho dos Estados Unidos, divulgados nesta sexta-feira, reforçam suspeitas e expectativas de autoridades do Federal Reserve de que o aumento dos salários dos trabalhadores e a alta da oferta de mão de obra estão ajudando a economia a crescer em um ritmo modesto, sem alimentar pressões inflacionárias que o Fed tenta reprimir.

No mês passado, os salários aumentaram a uma taxa anual de 4%, estendendo um lento declínio no ritmo dos aumentos salariais, mas ainda acima do nível de 3% que formuladores de política monetária consideram consistente com sua meta de inflação de 2%.

Entretanto, juntamente com um salto recente na produtividade dos trabalhadores e uma moderação no número médio de horas trabalhadas por cada funcionário, os custos de mão de obra para cada unidade de produção, na verdade, caíram durante o terceiro trimestre do ano. Isso ofuscou o crescimento dos salários como um motivo para as empresas aumentarem os preços, mesmo deixando os trabalhadores com mais dinheiro para gastar.  

Em comentários no Spelman College, na semana passada, o chair do Fed, Jerome Powell, destacou que, embora as poupanças da era da pandemia -- que vinham impulsionando a demanda dos consumidores -- possam estar quase esgotadas, o aumento dos salários havia compensado essa falta.

A taxa de desemprego caiu de 3,9% em outubro para 3,7%, enquanto o salto de 4% na remuneração média por hora contrasta com os recentes aumentos anuais dos preços ao consumidor, de cerca de 3,2%.

A atenção do Fed tem se voltado cada vez mais para a trajetória do consumo das famílias como a chave para um "pouso suave" da inflação.

Essa inflação se enraizou após a pandemia, quando os salários explodiram à medida que os trabalhadores fugiam de empregos considerados inseguros e as contas bancárias estavam cheias de auxílio governamental, gasto em produtos que as combalidas fábricas globais tinham dificuldades de fornecer.

© Reuters. Águia no topo da fachada do prédio do Federal Reserve, em Washington
03/07/2013
REUTERS/Jonathan Ernst

"Olhando para 2024, esperamos ver uma desaceleração nos gastos -- pode não despencar completamente, mas com as economias esgotadas, não esperamos que o mesmo nível de gastos continue", disse Daniel McCormack, chefe de pesquisa da Macquarie Asset Management, a repórteres nesta semana.

Alguns analistas são céticos quanto ao rumo que as coisas estão tomando e argumentam que o ritmo de crescimento dos salários ainda pode exigir um desemprego maior para que a inflação continue a cair.

Porém, no final da última reunião de dois dias do Fed, Powell sugeriu que, por enquanto, as rodas estão girando de forma positiva -- com os salários aumentando o suficiente para sustentar os gastos e o crescimento econômico geral, mesmo que as mudanças em outras partes da economia permitam que a inflação continue a cair.

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