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Vendas do comércio no varejo brasileiro cresceram 10,1% em agosto

Publicado 11.10.2012, 12:16
Atualizado 11.10.2012, 12:42

Rio de Janeiro, 11 out (EFE).- O volume de vendas do comércio no varejo brasileiro cresceu 10,1% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2011, sua maior expansão nos últimos cinco meses, informou nesta quinta-feira o Governo.

O resultado supera o registrado em julho, quando as vendas cresceram 7,2% frente ao mesmo mês do ano passado, assim como o de junho (9,4%), segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A melhoria permitiu que os comerciantes acumulassem um crescimento nas vendas de 9,0% nos primeiros oito meses do ano e de 7,8% nos últimos 12 meses até agosto.

Os números refletem uma recuperação este ano do comércio no varejo, cujas vendas apenas subiram 6,7% em volume em 2011, após ter se expandido 10,9% em 2010.

O crescimento do consumo interno foi o que ajudou a economia brasileira a crescer 2,7% no ano passado, apesar da crise internacional, que reduziu a demanda externa.

Apesar da forte expansão na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas de agosto apenas aumentaram 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter crescido 1,4% em julho e 1,6% em junho na mesma comparação.

O Brasil registrou em agosto o terceiro mês consecutivo de expansão do volume de vendas na comparação com o mês imediatamente anterior.

O setor que mais contribuiu para o resultado positivo foi novamente o de alimentos e bebidas, com um aumento de 8,5% das vendas, graças ao crescimento da renda e à redução do desemprego.

Este setor foi seguido pelo de móveis e eletrodomésticos, com crescimento das vendas de 16,6%, combustíveis e lubrificantes (10,1%), artigos de uso pessoal e doméstico (10,4%), artigos farmacêuticos e médicos (12,8%) e têxteis, confecções e calçados (8,3%).

As vendas de veículos, motocicletas e partes de automóveis cresceram 26,3% favorecidas pelos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo aos fabricantes e que permitiram reduzir os preços. EFE

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