SANTIAGO (Reuters) - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, prevê uma significativa injeção de recursos fiscais no próximo ano para ajudar a impulsionar a economia em desaceleração do maior produtor mundial de cobre, informou um jornal local neste domingo.
A atividade doméstica marcou em julho seu menor crescimento anual em quatro registrando crescimento de apenas 2,0 por cento até agora em 2014.
O governo e o Banco Central do país concordaram que o próximo ano terá desempenho melhor.
O orçamento 2015 vai "considerar a necessidade de injeção fiscal significativa para a economia voltar a crescer. Isto significa investimentos públicos e proteção a pessoas afetadas pela desaceleração da economia, como fizemos na crise financeira de 2008-2009", disse Bachelet em entrevista ao jornal "El Mercurio".
A presidente socialista disse que está preocupada não somente com a queda da atividade econômica, mas também com os efeitos que podem ser gerados no emprego.
O Banco Central, que não prevê uma recessão nos próximos trimestres, cortou sua taxa de política monetária em 150 pontos-base desde outubro do ano passado para estimular a deprimida economia chilena.
Em 2015, o Banco Central estima um crescimento econômico de 3,0 por cento a 4,0 por cento.
(Reportagem de Fabián Andrés Cambero)