😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Cepal estima crescimento de 18% nas exportações brasileiras este ano

Publicado 30.10.2017, 16:51
© Reuters.  Cepal estima crescimento de 18% nas exportações brasileiras este ano

Relatório divulgado nesta segunda-feira (30) pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) indica que o comércio exterior dessas regiões voltará a crescer este ano, deixando para trás “meia década de queda dos preços de sua cesta de exportação e de um leve aumento do volume exportado”, para alcançar crescimento de 10% no valor das vendas de bens para o exterior.

Segundo o estudo, no caso específico do Brasil, a previsão para este ano é de aumento de 18% nas exportações. Se o recorte abranger apenas produtos manufaturados, o aumento deve ficar em 20%. Já as importações brasileiras deverão crescer 8,3%.

A estimativa da Cepal foi apresentada hoje em Santiago, durante a divulgação das novas estimativas contidas no relatório anual, intitulado Perspectivas do Comércio Internacional da América Latina e do Caribe, 2017. Nas edições anteriores o relatório era chamado Panorama da Inserção Internacional da América Latina e do Caribe. De acordo com o documento, as importações da região como um todo se recuperarão, após quatro anos de queda. A projeção para este ano é de crescimento de 7% na região. A expectativa de crescimento da economia da região é estimada em 1,2%, em 2017, e em 2,2%, em 2018.

Segundo o diretor do escritório da Cepal no Brasil, Carlos Mussi, o Brasil aumentará em 18% suas exportações este ano e, em 8,3%, as importações. No caso dos produtos manufaturados, o aumento das exportações deverá ficar em 20%. “Isso reflete um bom momento do comércio exterior brasileiro, já que temos observado preços mais favoráveis e elevação da quantidade exportada, em especial para a América Latina”, disse Mussi à Agência Brasil.

“O aumento das importações também nota certa recuperação da economia brasileira, dado que estamos comprando mais do mercado externo. Isso deve estar relacionado ao aumento do consumo brasileiro, que já se observa, e a alguma coisa em termos de modernização em alguns setores, devido à aquisição de máquinas e equipamentos”, acrescentou.

“Embora se observe uma grande incerteza nos âmbitos macroeconômico, tecnológico e geopolítico em nível internacional, contribuíram para o aumento do comércio da América Latina e do Caribe o maior dinamismo da demanda agregada em alguns de seus principais parceiros comerciais, a recuperação do crescimento na própria região, o maior preço de vários de seus produtos básicos de exportação, e o desmantelamento das restrições alfandegárias e não alfandegárias em alguns de seus países”, diz o estudo.

Este ano, a recuperação das exportações regionais será liderada pelas vendas à China (aumento estimado em 23%) e para os demais países da Ásia (17%). Já as vendas para os Estados Unidos têm previsão de aumentar 9%; e para países da própria região, 10%. As vendas para a União Europeia terão aumento de 6%, prevê o estudo.

Diante da “alta concentração de matérias-primas” na América Central e do Caribe, a Cepal aponta como “urgente desafio” para a região “descommoditizar a cesta de exportação”. Para tanto, acrescenta a entidade, “torna-se indispensável desenvolver atributos diferenciadores, tais como qualidade, marca, rastreabilidade, inocuidade e certificações internacionais (de produção orgânica, comércio justo ou baixa pegada ambiental, entre outras), que permitam atingir preços mais altos nos mercados mundiais”.

A Cepal inclui também, entre os desafios para a região, que sejam criadas condições para que os produtos hoje exportados “quase exclusivamente em forma bruta” sejam processados na própria região. Para tanto, conclui o estudo, “são indispensáveis políticas industriais mais ativas, implementadas no contexto de alianças público-privadas”.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.