Por Nick Tattersall
ISTAMBUL (Reuters) - Os ministros das Finanças e diretores de Bancos Centrais enfrentam a tarefa difícil de coordenar medidas para estimular o crescimento global na reunião do G20, nesta semana, com grandes economias operando em diferentes velocidades e com políticas monetárias divergentes.
A preocupação com a capacidade de os Estados Unidos sustentarem a economia global enquanto a maioria das outras regiões do mundo desaceleram está no topo da agenda das negociações do grupo, que reúne as 20 principais economias, em Istambul, na segunda-feira e terça-feira.
Com os problemas da Grécia lançando uma sombra sobre a Europa de novo, o petróleo barato causando estragos, com as previsões de inflação e de crescimento e com o fortalecimento do dólar ameaçando as economias emergentes, as reuniões acontecem em um momento crítico.
"Há muita coisa em jogo", disse a diretora do FMI, Christine Lagarde, em um post publicado na sexta-feira.
"Sem ação, poderíamos ver o grande navio da economia global continuar atolado nas águas rasas do baixo crescimento e da criação de emprego insignificante".