Em um movimento para mitigar os riscos de segurança cibernética, o governo dos Estados Unidos impôs sanções a 12 executivos da empresa de software russa AO Kaspersky Lab. Os indivíduos visados incluem o diretor de desenvolvimento de negócios, o diretor de operações e o diretor jurídico da empresa, entre outros.
O subsecretário de Terrorismo e Inteligência Financeira do Departamento do Tesouro, Brian Nelson, afirmou que as ações tomadas na sexta-feira visam proteger os cidadãos dos EUA de ameaças cibernéticas e manter a integridade do domínio cibernético do país. Este passo segue-se ao anúncio feito na quinta-feira sobre a proibição de vendas, revendas e atualizações de produtos Kaspersky nos EUA, que entrará em vigor em 29 de setembro.
Um porta-voz da Kaspersky Lab chamou as sanções de "injustificadas e infundadas", enfatizando que as medidas não visam as entidades controladoras ou subsidiárias da empresa, nem afetam o CEO Eugene Kaspersky. A empresa também refutou quaisquer associações com o governo russo ou agências militares e de inteligência.
As autoridades dos EUA expressaram preocupações de que o software da Kaspersky possa ser explorado por influências russas para realizar espionagem, roubar dados confidenciais de computadores americanos, instalar malware ou bloquear atualizações de software importantes. As sanções anunciadas hoje impedem que quaisquer indivíduos ou empresas americanas se envolvam em transações com os executivos listados e congelam quaisquer ativos que possam deter nos Estados Unidos.
A decisão de sancionar esses executivos faz parte dos esforços mais amplos do governo Biden para combater potenciais ataques cibernéticos russos e continuar exercendo pressão sobre Moscou em meio ao conflito em curso na Ucrânia. Além dessas sanções individuais, a AO Kaspersky Lab e outra unidade russa da empresa foram adicionadas a uma lista de restrições comerciais pelo Departamento de Comércio na quinta-feira por sua suposta cooperação com a inteligência militar russa.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.