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Expectativa para juros em 2017 cai para a mínima histórica de 7,25%

Publicado 28.08.2017, 10:29
© Reuters. Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - Economistas de instituições financeiras passaram a ver que a taxa básica de juros voltará à mínima histórica neste ano, em meio ao cenário de inflação ainda mais favorável e atividade fraca, enquanto o grupo que mais acerta as estimativas acredita que a Selic irá ficar ainda menor, a 7 por cento.

Segundo a mediana das projeções na pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, a Selic deve fechar 2017 a 7,25 por cento, sobre 7,50 por cento antes, voltando à mínima recorde atingida em outubro de 2012.

Os especialistas consultados também mantiveram a estimativa de que o BC manterá o ritmo forte de corte da taxa básica de juros, atualmente em 9,25 por cento, e reduzirá novamente a Selic em 1 ponto percentual na reunião de 5 e 6 de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom).

Depois disso, a expectativa é de nova redução em outubro, desta vez de 0,75 ponto, e agora eles passaram a ver novo corte de 0,25 ponto no último encontro do ano, em dezembro. Para 2018, permanece a projeção de Selic a 7,50 por cento.

Já o Top 5, o grupo que mais acerta as previsões, passou a ver a Selic ainda mais baixa e num novo piso histórico tanto este ano quanto no próximo, a 7,0 por cento em ambos os casos, sobre 7,25 por cento antes.

Além do cenário de pressão fraca dos preços, a expectativa de trajetória firme de corte de juros também foi favorecida na última semana pelo avanço da medida provisória que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) no Congresso Nacional, aprovada em comissão mista e cujo texto-base também já passou pelo plenário da Câmara da Deputados, que nesta semana deve votar os destaques à matéria.

Essas aprovações ajudam no ânimo dos investidores em relação o avanço das reformas, o que já foi citado pelo BC como essencial para a condução da política monetária.

Para a inflação, houve novo corte nas contas para 2017. A alta do IPCA em passou a ser vista em 3,45 por cento, queda de 0,06 ponto percentual em relação ao levantamento anterior. Para 2018, permanece a estimativa de 4,20 por cento.

Tanto para 2017 quanto para 2018, a meta oficial de inflação é de 4,5 por cento, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

© Reuters. Logo do Banco Central na sede da instituição, em Brasília

Em agosto, o IPCA-15 teve alta de 0,35 por cento, acumulando em 12 meses avanço de 2,68 por cento, menor patamar desde março de 1999.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), houve ajuste na estimativa para crescimento neste ano de 0,39 por cento, sobre 0,34 por cento antes, depois de dois anos seguidos de recessão. Para 2018, a expectativa continua sendo de expansão de 2 por cento.

Veja abaixo as principais projeções do mercado para a economia brasileira, de acordo com a pesquisa semanal do Banco Central com cerca de 100 instituições financeiras.

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