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Governo vai reduzir meta de superávit diante do impacto da desaceleração

Publicado 22.07.2015, 07:51
© Reuters. Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante evento na Câmara dos Deputados, em Brasília

Por Alonso Soto

BRASÍLIA (Reuters) - O governo vai reduzir a meta de superávit primário para 2015 diante da queda na receita tributária, mas planeja anunciar novos cortes no Orçamento para mostrar compromisso com a austeridade, disseram à Reuters duas autoridades familiarizadas com a decisão.

A redução da meta de superávit primário de 66,3 bilhões de reais, o equivalente a 1,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), será anunciada nesta quarta-feira, segundo as autoridades.

O corte da meta mostra o quanto será difícil para o governo da presidente Dilma Rousseff fortalecer as finanças do país depois de anos de excessos e em meio a uma dolorosa desaceleração econômica.

Ambas as autoridades, que não quiseram ser identificadas pois o anúncio ainda não é público, não falaram em quanto a meta será cortada ou o tamanho dos cortes orçamentários.

"A redução da meta será consistente com a situação atual", afirmou uma das autoridades. "Será uma redução forte".

Muitos economistas do mercado esperam que o superávit primário feche o ano entre 0,6 por cento e 0,8 por cento do PIB, refletindo a expectativa de que a economia contraia quase 2 por cento neste ano.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, resistiu inicialmente a reduzir a meta por temer que enviaria o sinal errado aos mercados sobre o compromisso do governo com o ajuste fiscal.

Para apaziguar esses temores o governo também anunciará cortes adicionais nos gastos que podem alcançar 15 bilhões de reais, de acordo com a autoridade. Em maio, o governo prometeu cortar 70 bilhões de reais em gastos para restaurar sua credibilidade com investidores.

Levy disse na terça-feira que uma possível redução da meta não significava o fim do ajuste.

Pela maior parte da década passada o país registrou superávits primários acima de 3 por cento do PIB à medida que controles de gastos mais rígidos e a bonança das commodities enchiam os cofres públicos.

© Reuters. Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante evento na Câmara dos Deputados, em Brasília

Isso mudou quando Dilma assumiu a Presidência em 2011 e concedeu bilhões de reais em isenções fiscais para empresa em uma tentativa fracassada de reanimar a economia estagnada.

Desde sua reeleição em outubro, Dilma adotou políticas mais amigáveis ao mercado e prometeu reequilibrar as contas públicas para evitar que o país perca o cobiçado grau de investimento.

No entanto, a forte queda nas arrecadações tributárias causada pela desaceleração econômica acabou com as esperanças do governo de atingir sua meta original.

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