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Casa Branca planeja cerimônia de assinatura de acordo EUA-China, mas ainda não há texto final

Publicado 10.01.2020, 14:12
Atualizado 10.01.2020, 14:17
Casa Branca planeja cerimônia de assinatura de acordo EUA-China, mas ainda não há texto final

Por Andrea Shalal e Jeff Mason

WASHINGTON (Reuters) - O governo dos Estados Unidos convidou pelo menos 200 pessoas para uma cerimônia em 15 de janeiro para testemunhar a assinatura da Fase 1 do acordo comercial entre os Estados Unidos e China, mas as duas nações ainda não finalizaram o que, exatamente, será assinado, disseram autoridades da Casa Branca nesta sexta-feira.

Em 15 de dezembro, o representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse que o acordo para acabar com a guerra comercial entre o maior importador e o maior exportador do mundo estava "totalmente pronto", menos a tradução de um documento de 86 páginas para o chinês.

Autoridades da Casa Branca disseram nesta sexta-feira que a tradução ainda não foi concluída, embora o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, tenha dito à Fox Business Network que "está praticamente completa" e a assinatura está "programada".

As autoridades estão aguardando "pela tradução chinesa do acordo de 86 páginas", disse à CNBC o assessor da Casa Branca Peter Navarro.

As principais autoridades de Pequim e parlamentares norte-americanos dos Estados afetados pela guerra comercial de 18 meses devem participar da assinatura na Sala Leste da Casa Branca, junto ao presidente Donald Trump e ao vice-primeiro-ministro da China, Liu He, segundo várias fontes.

As negociações comerciais anteriores entre autoridades chinesas e norte-americanas foram marcadas por distúrbios de última hora. Em maio de 2019, um acordo esperado foi descartado depois que Pequim eliminou a linguagem legal vinculativa do projeto.

Autoridades norte-americanas disseram em dezembro que Pequim prometeu comprar 200 bilhões de dólares a mais dos Estados Unidos nos próximos dois anos como parte do acordo, incluindo cerca de 40 bilhões de dólares por ano em produtos agrícolas. Em troca, os EUA reduzirão pela metade as tarifas sobre quase 160 bilhões de dólares em produtos chineses.

Pequim não confirmou esses detalhes, e as ações recentes do governo no setor agrícola fazem com que a meta de 40 bilhões de dólares pareça improvável.

As autoridades chinesas tiveram o cuidado de não discutir publicamente os detalhes da Fase 1 do acordo, porque Washington mudou de posição várias vezes durante as negociações, disseram três fontes chinesas com conhecimento da situação.

Para além da assinatura, o que importa é a fiscalização, disse uma autoridade. Por mais de um mês, os lados debateram a escolha do texto e das palavras à medida que finalizavam a data efetiva do acordo, disse o funcionário.

"Algumas questões menores" surgiram no desenrolar da tradução, disse uma fonte dos EUA informada sobre as negociações na quarta-feira, acrescentando que "não era nada que atrasaria o acordo".

Questionado sobre a visita de Liu He a Washington em um briefing, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, reiterou que os dois lados estão em estreita comunicação sobre detalhes específicos da viagem.

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