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Famílias estão recuperando capacidade de obter renda fora do auxílio emergencial, aponta Economia

Publicado 09.12.2020, 17:13
Atualizado 09.12.2020, 17:15
© Reuters. Rua do centro comercial popular Saara, no Rio de Janeiro

BRASÍLIA (Reuters) - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia indicou que as famílias brasileiras estão recuperando sua capacidade de obter renda fora do auxílio emergencial em meio à redução do índice de isolamento no país.

Em estudo publicado nesta quarta-feira, a SPE estimou que para eliminar a diferença ainda existente entre renda efetiva, excluindo o valor recebido a título de auxílio, e renda habitual, a taxa de isolamento precisaria recuar a 29%, o que acredita ser possível até o fim deste ano.

"Entre maio e setembro esse indicador caiu 16%, chegando a um nível de isolamento de 37%. Nesse ritmo, acredita-se que, caso não ocorram novas intervenções sanitárias, o índice retorne à condição de normalidade em meados de dezembro de 2020", trouxe o estudo.

Em fevereiro, antes dos impactos da pandemia do coronavírus, esse índice era de 28%, ressaltou a secretaria.

De acordo com a SPE, o auxílio conseguiu atender os objetivos de amparar informais, desocupados e os brasileiros fora da força de trabalho. Mas a secretaria destacou que a renda recebida fora do programa do governo vem ganhando relevância, especialmente entre os domicílios mais dependentes do benefício.

"Esse movimento denota que as famílias estão recuperando sua capacidade de obter renda fora do auxílio emergencial. Quando comparado com o hiato registrado antes da pandemia, constata-se que a situação atual se aproxima, rapidamente, da observada em tempos de normalidade, em especial para os informais situados nos decis mais baixos da distribuição", disse a SPE.

A equipe econômica tem buscado ressaltar que, na ausência de umas segunda onda de Covid-19, o país não deve prorrogar o auxílio, programa de maior vulto no enfrentamento à pandemia, com custo total de 322 bilhões de reais em 2020.

Em fala transmitida nesta quarta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, lembrou que o presidente Jair Bolsonaro reafirmou que o auxílio emergencial irá acabar ao fim deste ano, o que ajudou no humor dos mercados.

© Reuters. Rua do centro comercial popular Saara, no Rio de Janeiro

A situação de saúde, contudo, tem piorado nos últimos dias em meio ao aumento no número de casos e de mortes por coronavírus no país, levantando incertezas crescentes quanto a uma volta à normalidade. Na véspera, o Brasil teve o maior registro diário de óbitos por Covid-19 desde 14 de novembro, com 842 mortes.

(Por Marcela Ayres)

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