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Fed promove maior alta dos juros desde 1994 e indica desaceleração da economia

Publicado 15.06.2022, 15:18
© Reuters. O exterior do Marriner S. Eccles Federal Reserve Board Building em Washington, D.C., EUA, 14 de junho de 2022. REUTERS/Sarah Silbiger

Por Howard Schneider e Ann Saphir

WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve elevou a taxa de juros dos Estados Unidos em 0,75 ponto percentual nesta quarta-feira para conter o salto da inflação e projetou desaceleração da economia e aumento do desemprego nos próximos meses.

Essa foi a maior alta desde 1994, adotada depois de dados recentes mostrarem pouco progresso na batalha do banco central para conter a inflação.

Autoridades do BC norte-americano indicaram uma trajetória mais rápida de aumentos nos custos de empréstimos à frente, alinhando mais de perto a política monetária a uma mudança acelerada nesta semana nas visões do mercado financeiro sobre o que será necessário para controlar as pressões de preços.

"A inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços de energia mais altos e pressões de preços mais amplas", disse o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) em seu comunicado ao fim de dois dias de reunião de política monetária.

"O comitê está fortemente comprometido em levar a inflação de volta a seu objetivo de 2%."

O chair do Fed, Jerome Powell, em uma coletiva de imprensa após a decisão, disse que os formuladores de política monetária "chegaram à visão" de que precisavam antecipar mais as altas dos juros para levá-los a uma faixa mais neutra mais rapidamente. "75 pontos-base pareciam a coisa certa a fazer nesta reunião, e foi o que fizemos."

Além disso, Powell afirmou que um incremento de 0,75 ou 0,50 ponto percentual será "muito provavelmente" o resultado apropriado da próxima reunião do banco central no final de julho. Ainda assim, Powell disse não esperar que aumentos do tamanho do aperto de 0,75 ponto percentual adotado nesta quarta-feira sejam "comuns".

O movimento desta quarta elevou a taxa de juros de curto prazo a uma faixa entre 1,50% e 1,75%, e as autoridades do Fed projetaram aumento a 3,4% até o fim deste ano (pela mediana das estimativas) e a 3,8% em 2023 --mudança substancial em relação às projeções em março que colocavam os juros a 1,9% neste ano.

A política monetária mais rígida foi acompanhada de uma piora na perspectiva econômica pelo Fed, com projeção agora de que a economia desacelere a uma taxa de 1,7% (abaixo da tendência), a taxa de desemprego suba a 3,7% até o fim do ano e chegue a 4,1% em 2024.

© Reuters. O exterior do Marriner S. Eccles Federal Reserve Board Building em Washington, D.C., EUA, 14 de junho de 2022. REUTERS/Sarah Silbiger

Embora nenhuma autoridade tenha estimado recessão, as projeções econômicas caminham para zero em 2023, com os juros devendo cair em 2024.

Desde março, quando as autoridades do Fed projetaram que poderiam elevar os juros com a taxa de desemprego permanecendo em torno de 3,5%, a inflação permaneceu em uma máxima de 40 anos, sem sinal de tenha alcançado o pico que as autoridades do Fed esperavam que chegasse ainda neste primeiro semestre.

Mesmo com as ações mais agressivas de juros adotada nesta quarta-feira, as autoridades ainda veem a medida preferida de inflação do Fed, o índice PCE, em 5,2% neste ano, desacelerando apenas gradualmente a 2,2% em 2024.

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